O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decretou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB), do deputado Rocha Loures (PMDB) e também a prisão da Andréia Neves, irmã de Aécio, bem como do procurador da república Angelo Goulart Villela.
A Operação da Polícia Federal começou ao amanhecer desta quinta-feira nos estados de Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro e outros estados. São mais ou menos 40 ordens judiciais, que compreende de busca de apreensão e também de prisão.
No caso de Aécio Neves, a investigação é devido aos R$ 2 milhões que pediu de propina ao Joesley Batista, dono da JBS. Na defesa dele, Aécio Neves disse que pediu o dinheiro de forma pessoal e não política e que este dinheiro era para se defender das ações na Lava Jato.
Outro investigado é Zezé Perella. Ele foi quem recebeu os R$ 2 milhões solicitados por Aécio Neves ao dono da JBS. A entrega foi gravada e as cédulas estavam com número de série sendo monitoradas. Os donos da JBS também gravaram o presidente Michel Temer.
Veja mais
Dono da JBS grava Temer pedindo propina para comprar silêncio de Cunha na prisão
Além dos alvos dentro do PSDB, vários estão também no PMDB, inclusive de pessoas ligadas ao presidente da república Michel Temer. O coronel Frederico Pacheco de Medeiros está tendo sua casa sendo vasculhados por agentes federais desde cedo.
Outro também que está com os policiais federais fazendo uma verdadeira varredura, é o braço direito de Eduardo Cunha, que mesmo preço, conseguiu atrair para si mais de R$ 20 milhões em propina da JBS em troca de leis tributárias para carnes de frango.
Já o procurador da república Angelo Goulart Villela, que é do Tribunal Superior Eleitoral, da Operação Greenfield e que segundo ele tinha acesso a tudo da Lava Jato, por vazar informações das investigações para os investigados do PMDB e PSDB.
Com informações de O Globo e Folha