26 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:53
POLÍCIA
Da redação
19/05/2017 09:03
Atualizado
13/12/2018 14:45

Delegado pede apoio de colegas de outras delegacias para investigar chacina na Serra do Mel

Sobrevivente foi ouvido e declarou acreditar que seria o alvo dos atiradores que deixaram seis mortos na noite de terça-feira, 16, na vila Pará, da Serra do Mel; Vítimas eram de Major Sales e Natal
O delegado Antônio Caetano Bauman de Azevedo, da 2ª Delegacia de Polícia de Mossoró, pediu apoio de outras delegacias de Mossoró para ajudá-lo nas investigações da Chacina na Serra do Mel, ocorrida na noite de terça-feira, 16, na Vila Pará, da Serra do Mel/RN.

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Nesta quinta-feira, 18, Antônio Caetano Bauman ouviu o depoimento de Emanoel Bento Ferreira Filho, o Manoel Gago, de 30 anos, o segundo sobrevivente do ataque. O outro sobrevivente é o adolescente Marcelo Henrique da Silva, de 16 anos.

Marcelo já prestou depoimento ao delegado Antônio Caetano Bauman de Azevedo. Não acrescentou em nada no quesito identificar os atiradores. Já Manoel Gago, admitiu ter cometido vários assaltos, ter inimigos e possivelmente ter sido alvo do ataque.

Manoel Gago estava na casa onde aconteceu o ataque, deixou seis mortos na noite de terça-feira, 16. Disse que percebeu a aproximação dos atiradores e correu para dentro do mato. Já o menor foi baleado e sobreviveu porque se fingiu de morto no chão.

Os demais presentes na casa foram executados todos com tiros a queima roupa. A primeira impressão, o delegado Antônio Caetano Bauman de Azevedo (foto à esq.) destacou que foi um “trabalho de profissional”. “Levaram as capsulas e atiraram nas lâmpadas dos postes da rua”, diz.

Manoel Gago diz que ele era o único na casa com perfil para ser o alvo dos atiradores, entrentato, a ação dos matadores foi desproporcional a motivação revelada pelo sobrevivente. Porque a quadrilha mataria todos, com tanta frieza, se quer o alvo estava presente? 

Entre outros detalhes observado no local, o delegado e os investigadores destacam a frieza e a organização com que os atiradores agiram. “As vítimas estavam no chão, possivelmente rendidas quando foram mortas. Eles usavam lanternas especiais nas armas”, destaca.

Para chegar aos autores da chacina, o delegado Antônio Caetano Bauaman de Azevedo destacou que será fundamental cruzar informações com o colega Renato Silva Oliveira, da Divisão de Polícia do Oeste. “Ele é muito bom articulado e pode me ajudar”, diz.

Além de Renato Oliveira, Antônio Caetano Bauman também disse que vai pedir ajuda ao colega José Vieira, da Defraudações; Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios e Defesa da Pessoa; e Luiz Fernando, da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos.

O delegado espera que cruzando informações com os colegas de outras especializadas chegue a alguns nomes de suspeitos ou testemunhas, que contribuam com o esclarecimento desta chacina, a segunda este ano na região. 

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