20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
ESTADO
Da redação
30/05/2017 15:19
Atualizado
13/12/2018 20:34

Servidores ameaçam greve por benefícios que a Prefeitura não tem recursos para pagar

Em Nota, Prefeitura de Baraúna destaca que plano dos servidores de Baraúna foi aprovado sem previsão de recursos e agora não tem como pagar; servidores ameaçam com greve
Os servidores municipais da Prefeitura de Barauna aprovaram sexta-feira, dia 26, em Assembleia Geral realizada no Sindicato dos Funcionários Públicos, que fica na Avenida Jerônimo Rosado, que a partir desta quinta-feira, 1º de junho, entram em greve. O Poder Executivo informa que se os servidores não recuarem nos pleitos, não haverá recursos suficientes para pagar nem a eles e nem pela manutenção da administração municipal.
 
A informação da greve dos servidores é do presidente do sindicato, Lairton Viana. “Estamos pedindo reajuste de 5% para os professores, apesar de o piso nacional prevê 7,64%. Queremos também mudança de letras, mudança de nível, melhora na merenda e no transporte escolar”, diz.
 
O principal ponto é que seja mantido o Plano de Cargo e Carreira dos servidores municipais. Neste ponto, o Poder Executivo, segundo o sindicalista, “quer reduzir em média R$ 400,00 nos ganhos dos servidores e os servidores estão irredutíveis”, diz Lairton Viana.
 
Em contato com o MOSSORÓ HOJE, o Poder Executivo informou: “Espero que na quinta feira se chegue a um consenso”, diz a Nota.
 
“Estamos trabalhando para que isso não aconteça, pois estão reivindicando o piso dos professores dentro de um plano de cargo e salário aprovado na Câmara no calor dos problemas político de sai prefeito entra prefeito, onde não tiveram a responsabilidade de ver as condições financeira do município de Baraúna”.
 
Segue a nota:
 
“Se der este aumento sem rever o que foi aprovado será um desastre administrativo, pois tem o efeito cascata que implicará no aumento de mais de R$ 600 mil na folha, impossibilitando o seu pagamento em dia”, explica o documento.
 
O governo Lúcia Nacional exemplifica a situação:
 
“Para se ter ideia, hoje o salário da educação já consome 100% do seu fundo da educação que é o Fundeb e o município ainda retira de outras contas que seria destinada a saúde e a infra-extrutura e manutenção da máquina quase R$ 500 mil, tudo isto para pagar por um plano elaborado no calor das emoções política na época”, destaca.
 
E mostra que o está propondo:
 
“O que estamos propondo com reunião marcada para quinta-feira, às 9 horas, é reafirmar tecnicamente os problemas financeiros que poderá acarretar com prejuízos a todos e em todos os servidores do governo municipal. Seria um colapso financeiro”, acrescenta.
 
“O que propomos foi discutir hoje este plano (revê os percentuais) afim de evitar este colapso financeiro na Prefeitura, para, juntamente com o sindicato, com serenidade e sem paixões política, encarar a realidade, e chegar a um ponto de convergência, evitando a greve, mas sem prejudicar o município como um todo”, destaca a nota.
 
Em tese, a prefeita Lúcia Nascimento até que quer conceder o aumento e manter os benefícios previstos no Plano Geral dos Servidores, porém não existe recursos suficientes na Prefeitura. A situação é complicada para os servidores. Se ficar com os benefícios previstos no plano, a Prefeitura não terá como pagar a todos e nem como sobreviver. Terão que recuar.

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