24 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:35
ESTADO
Da redação
31/05/2017 12:38
Atualizado
13/12/2018 18:19

Percentual de fumantes no RN cai de 13,5% para 8% em 10 anos

Cerca de 65 municípios do Estado oferecem na rede SUS tratamento para as pessoas que desejam parar de fumar, com fornecimento de medicamentos gratuitamente
Agência Brasil
Nesta quarta, 31 de maio, quando é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, o Rio Grande do Norte anuncia, por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, que conseguiu reduzir, no período de 2006 a 2015, a prevalência de fumantes maiores de 18 anos de 13,5% (253.497 pessoas) para 8,0% (170.756 pessoas).

“Hoje, aproximadamente 65 municípios do Estado oferecem na rede SUS tratamento para as pessoas que desejam parar de fumar, com fornecimento de medicamentos gratuitamente. Dos participantes de todo o processo de tratamento, que dura um ano, 40% a 50% param de fumar definitivamente”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo do RN, Lizabeth Guimarães.
 
O SUS oferece atendimento gratuito às pessoas que desejam parar de fumar, inclusive com o uso de medicamentos ministrados em forma de adesivos e gomas de mascar com nicotina. Nos casos em que o paciente apresenta alto grau de dependência, são usados antidepressivos.
 
De acordo com o Inquérito Telefônico sobre Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizado em 2015, entre pessoas de 18 anos ou mais, residentes em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de 4,6 a 14,9% nas cidades estudadas.
 
No Brasil, a prevalência de fumantes, em 2015, foi 10,4%. Na avaliação do conjunto da população adulta de Natal, a frequência de fumantes foi de 13,5% em 2006 e 8,0% em 2015, sendo maior no sexo masculino (17,5% e 10,6%) do que no sexo feminino (10,3% e 5,8%).
 
O Programa está fundamentado em quatro estratégias centrais desenvolvidas em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Educação: eliminar a exposição à fumaça do tabaco; regulamentar as embalagens dos produtos; promover a cessação do ato de fumar e controlar o mercado ilegal.

Da Assecom/RN
 
 

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