28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:59
POLÍCIA
Cezar Alves
04/06/2017 15:39
Atualizado
13/12/2018 12:33

"Há fortes indícios da participação dele”, diz o delegado sobre o suspeito preso do Caso Hiroito

Corpo de Hiroito Falcão foi sepultado no final da tarde deste domingo, 4, no Cemitério São Sebastião, no Centro. O suspeito Pedro Henrique, que nega o crime, foi conduzido para a Cadeia Pública, onde vai aguardar decisão juidicial
Cézar Alves
O delegado Evandro Araújo, do Plantão da Polícia Civil, afirmou que existe fortes indícios de que Pedro Henrique da Silva (foto à dir.), preso por determinação judicial na manhã deste domingo, 4, participou do assalto seguido de morte de Hiroito Gonçalves Falcão (foto à esq.).
 
Hiroito foi morto a tiros dentro de casa, no abolição II, em Mossoró. Sob forte comoção, o corpo foi sepultado por volta das 17 horas deste domingo, no Cemitério São Sebastião, no Centro de Mossoró. A vítima, que trabalhava na UERN, era muito querido na cidade.
 
Sobre a prisão do suspeito, o delegado Evandro Araújo destaca, inicialmente, o trabalho incansável dos agentes civis que estavam de plantão, que passaram mais de 12 horas trabalhando no caso, até chegar ao suspeito e dá a voz de prisão.
 
Para que isto acontecesse, o delegado disse que primeiro ouviu o depoimento de Pedro Henrique e quando foi assistir as imagens gravadas pelas câmeras da residências próximas, encontrou várias contradições na história contada por Pedro Henrique.
 
O delegado disse que teve um momento que Pedro Henrique ficou sozinho fora da casa e com a moto ligada e mesmo assim não foi embora. Depois de algum tempo é que um dos assaltantes veio lá de dentro da casa e o chamou para entrar.
 
As imagens das Câmeras de Segurança não foram liberadas a mídia, mas foram levadas para o juiz apreciar pelo delegado Evandro Araújo, juntamente com o pedido de prisão temporária, para que Pedro Henrique fosse investigado mais a fundo devido as suspeitas ali levantadas.
 
Com o conteúdo narrado e as imagens, o juiz de plantão no Poder Judiciário decretou prisão provisória de 30 dias. No caso de ficar comprovado, geralmente nestes casos a prisão provisória é transformada em prisão preventiva e o suspeito fica preso.
 
Porém, no caso de as investigações de agora em diante comprovarem que não houve participação do suspeito Pedro Henrique da Silva no assalto, que teria tido a participação direta de outros 3 ou 4 assaltantes, a Justiça revoga a prisão provisória.
 
"Pelo o que foi captado nas imagens, foi possível chegar à conclusão que eram contraditórias com a história que ele havia contato. Pelas imagens, foi possível constatar, de forma bem contundente, inclusive foi possível convencer o juiz e o MP que foi uma simulação", diz.

Acompanhe o delegado Evandro Araújo detalhando, em Video, como chegou aos fatos que levou Pedro Henrique a prisão.
 
"O comportamento dele durante a abordagem (dos assaltantes em frente à casa) levou a crer que houve uma simulação dele com relação ao fato. Por esta razão fiz uma representação pela prisão temporária, e o juiz de plantão, com o parecer do promotor, decretou", acrescenta.
 
Ao delegado, o suspeito Pedro Henrique simplesmente negou o fato. Procurados para falar sobre a prisão, nenhum familiar aceitou. Estavam indignados porque o portal MOSSORÓ HOJE havia noticiado a prisão do suspeito da morte do servidor da UERN Hiloito Falcão.

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Diante do que foi apurado, o delegado Evandro Araújo, existe "fortes indícios da participação dele", conclui o delegado. Em seguida, o delegado voltou a agradecer o empenho e o profissionalismo de todos os agentes de sua equipe durante às 24 horas após o caso.

Após os procedimentos na Delegacia de Plantão, Pedro Henrique foi transferido para a Cadeia Pública de Mossoró, que foi projetada inicialmente para comportar 90 presos e atualmente está com mais de 350. Lá o suspeito vai aguardar o andamento das investigações e posterior decisão judicial.

O caso deve ser investigado pelos delegados da DEFUR/Mossoró.


Velório e sepultamento
No velório e sepultamento, discursos de despedidas do amigo e bom companheiro de trabalho. Antes de exercer suas funções na UERN, Hiroito Falão, que é natural de Janduis, prestou serviços vendendo consórios na Honda e depois esteve a serviço do DETRAN, como despachante.

Entre amigos, a única coisa que pedem com relação ao suspeito preso e os demais que participaram da ação criminosa que resultou com a morte de Hiroito Falcão é que o caso seja investigado e não termine como o caso da jovem Varéria, no bairro Planalto 13 de Maio.
 

Notas

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