24 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:44
POLÍCIA
Cezar Alves
07/06/2017 16:13
Atualizado
13/12/2018 18:15

Tribunal do Juri julga nesta quinta-feira caso de um triângulo amoroso que terminou em morte

Réu Moab Anselmo morava no Seridó. Vítima é Francisca Márcia, que morava em Mossoró; Saiu de casa dizendo que ia ao salão de beleza e foi se encontar com amante; foi encontrada morta 2 dias depois
Alcivan Villar/Fim da Lina
O julgamento desta quinta-feira, 8, no Tribunal do Júri Popular a partir de 8 horas no Fórum Municipal Silveira Martins, trata-se de um triangulo amoroso que terminou em morte. No em questão, o réu teria matado a amante porque ela queria parar de trair o marido.

O réu é Moabe Anselmo da Silva, de 50 anos, que trabalhava, antes do crime, na Promotoria de Justiça na cidade de Serra Negra do Norte e morava na região Seridó.

A vítima é a dona de casa Francisca Márcia Freitas Ribeiro, que na época que foi assassinada e queimada no dia 23 de 2014 tinha 27 anos, e morava no bairro Aeroporto II.

Os dois eram amantes, segundo informou a justiça, o marido dela, Edson Fernandes da Silva, mostrando como prova cartas trocadas entre Moabe e Francisca Márcia.

Quem também confirma que os dois eram amantes é Francisca Marilac de Freitas Ribeiro (irmã). Um bonê da empresa Behring Segurança Privada Ltda, que Moab trabalhava, foi encontrado na casa da vítima e está anexado como prova no processo.

No início da noite do dia 21 de junho de 2014, Francisca Márcia disse ao marido Edson Fernandes que iria a um salão de beleza. No entanto foi ao encontro do amante Moab.

Isto é o que ficou evidenciado com as ligações telefônicas (quebra de sigilo foi providenciado pelo delegado Denis Carvalho com autorização da Justiça) entre os dois no dia do ocorrido.

Francisca Márcia desapareceu e o corpo foi encontrado queimado dois dias depois na localidade de Varzea Grande, margens da BR 110, território do município de Upanema.

Moab teria matado ela que não queria mais trair o marido.

O delegado Denis Carvalho disse que primeiro descobriu que a vítima tinha um amante, através do marido dela e de uma irmã dela. Haviam evidências também.

Depois identificou o amante. Era Moab Anselmo, que havia ido embora para o Piaui. Solicitou e a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que terminou preso, em 2015.

Nesta quinta-feira, 8, Moab Anselmo vai sentar no banco dos réus para sete jurados decidir se ele tem culpa ou não na morte da amante Francisca Márcia ocorrida em 2014.

Nesta quinta-feira, 8, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro vai fazer a exposição do caso aos jurados e pedir a condenação ou não do réu.

Na defesa está previsto de atuar a advogada Anairam Carla de Lima. Os trabalhos, que começam de 8 horas, terão na presidência o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.
 

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