04 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:43
MOSSORÓ
Da redação
12/06/2017 09:10
Atualizado
14/12/2018 02:51

Diretora diz que vai registrar Boletim de Ocorrência contra aluno por ter sido acusada de homofóbica

Acusação foi feita porque a diretora Hévila Cruz pediu para que o estudante Ricardo Silva, 18 anos, saísse do colo do namorado. Situação aconteceu dentro da Escola Estadual Aída Ramalho, em Mossoró
A diretora da Escola Estadual  Aida Ramalho Cortez Pereira, de Mossoró, Hévila Cruz, vai registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) por ter sido acusada de homofóbica pelo presidente do Grêmio Estudantil Glênio Sá, o estudante Ricardo Silva, de 18 anos. O caso veio à tona porque o estudante fez um vídeo que mostra Hévila pedindo para ele sair do colo do seu namorado; o aluno se recusa e acusa a diretora de homofóbica. O vídeo viralizou nas redes sociais e gerou polêmica.

O vídeo foi gravado por Ricardo. No colo do namorado, ele diz "eu estou aqui sentado no colo do meu namorado, e a diretora quer me tirar do colo do meu namorado". Hévila rebate e informa que está pedindo para ele saía do colo do seu namorado. A diretora explica que os próprios alunos questionaram a situação. "Vieram me avisar. E do mesmo jeito que eu peço para os outros, eu te peço", justificou Hévila.

O aluno rebate dizendo que não está fazendo nada demais e não sairá do colo do seu namorado, que é um adolescente de 17 anos. Os dois aumentam o tom de voz e o aluno chama a diretora de homofóbica. Mesmo com a discussão, o aluno continua no colo de seu namorado.

A diretora explicou que foi informada por uma aluna sobre o caso. Ela foi até onde eles estavam e com calma pediu para que Ricardo saísse do colo do namorado. "Eu reclamo com todo mundo", disse ela. O caso aconteceu por volta de 17h da sexta-feira, 09. Hévila ressaltou que os alunos não estavam em sala, mas realizam uma atividade institucional da rádio da escola. "Eu agi normalmente, com calma". 

Nas redes sociais, o debate sobre caso viralizou. A maioria das pessoas apoiam a atitude da diretora, pois entendem que escola não é lugar para namorar, ainda mais em se tratando de adolescentes e jovens.

Com informação G1

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