O major Antônio Queiroz, comandante do Corpo de Bombeiros de Mossoró, afirmou que a estrutura do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017 é a pior que ele já viu. Ele classificou o processo de montagem como “amador” e deu um ultimato à Prefeitura: só libera os espaços que estiverem atendendo as exigências necessárias para garantia da segurança da população e dos profissionais que irão atuar no evento.
“Fazendo uma analogia, é como se tivesse caído de uma Hilux para um Fusca, como se tivessem feito um desenho e entregue para uma criança executar. É a pior estrutura que já vi, um processo muito amador, a gente faz perguntas e o pessoal não sabe nem o que estamos perguntando”, relatou o major ao Portal MOSSORÓ HOJE, enfatizando que nenhuma estrutura está liberada.
Segundo o comandante, os problemas mais graves foram encontrados no polo Estação das Artes, que irá receber os principais shows do Cidade Junina. “A Polícia Militar já avisou que não vai permitir que os PMs subam na Torre de Segurança da forma como está hoje. Em todas as estruturas faltam aterramentos, é algo que não dá para entender”, lamenta Antônio Queiroz.
Diante das pendências, o major se reunirá ainda nesta quarta, 14, com representantes da Prefeitura de Mossoró para cobrar soluções urgentes. “Também vamos flexibilizar e oferecer o know-how do Corpo de Bombeiros para colaborar nos ajustes que precisam ser feitos”, adianta.
Nesta quinta, 15, dia de abertura dos shows na Estação, da Cidadela Junina, Chuva de Bala e demais projetos MCJ, o Corpo de Bombeiros fará duas novas vistorias nas estruturas: uma pela manhã, às 9h, e a última às 15h. “Só vamos liberar o que estiver realmente ok”, conclui o major.