28 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
Da redação
16/06/2017 11:07
Atualizado
14/12/2018 01:14

Lava Jato: inquérito contra Rosalba no STF aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República

Investigação sobre possível recebimento de propina da Odebrecht já foi concluída pela Polícia Federal. Após análise da PGR, ministro Edson Fachin deve se manifestar sobre o processo
Arquivo/MH
Os autos do inquérito movido contra a prefeita Rosalba Ciarlini no âmbito da Operação Lava Jato, que apura o possível envolvimento da gestora mossoroense no recebimento de propina da empreiteira Odebrecht, estão agora na Procuradoria-Geral da República. Os documentos foram enviados para o órgão no último dia 13. Cabe à PGR dar vista ao processo, ou seja, fazer uma análise sobre o que foi apurado e assim tomar algumas providências, se for o caso.

O acompanhamento processual no site do Supremo Tribunal Federal (STF) mostra que os autos foram encaminhados pela Corregedoria Geral do Departamento de Polícia Federal para o gabinete do ministro Edson Fachin no último dia 2 de junho. As investigações pela PF tiveram início no dia 25 de abril. A expectativa é que após análise da PGR, Fachin já se manifeste sobre o inquérito.

Mesmo sem ter foro privilegiado, Rosalba está na lista dos investigados no Supremo Tribunal Federal por ter ligação com os fatos sob apuração, que incluem o suposto pagamento de propina ao deputado federal Fábio Faria e ao governador Robinson Faria.

Relembre

De acordo com o Ministério Público Federal, a Odebrecht Ambiental desejava desenvolver PPPs (Parcerias Público-Privadas) de saneamento básico no Rio Grande do Norte e, por isso, a Odebrecht doou R$ 350 mil à Rosalba Ciarlini e a Robinson Faria e R$ 100 mil ao deputado Fábio Faria na campanha de 2010 'para eventual favorecimento em projetos relacionados a saneamento básico'.

Rosalba afirma que nunca recebeu doação de campanha da Odebrecht nem contratou qualquer obra ou serviço com essa empresa ou grupo. Destaca ainda que isso prova a completa improcedência da referência a seu nome. O deputado Fábio Faria e o governador Robinson Faria também negaram qualquer envolvimento no esquema de corrupção.

 

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