08 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:45
POLÍCIA
Da redação
12/07/2017 05:38
Atualizado
13/12/2018 12:08

Mecânico está sendo julgado por ter matado uma jovem a facada há 12 anos

Testemunhas deste crime dizem que a motivação deste crime teria sido a compra de uma bicicleta Poti por R$ 15,00, mas o MP desconfia que foi vingança pelo fato da vítima ter o denunciado na Polícia
O mecânico Ícaro de Araújo Sena, o Caor, de 34 anos, está sendo julgado nesta quarta-feira, 12, por ter matado, às 18h45 do dia 7 de maio de 2005, a jovem Vannia Gracienne de Oliveira, a facadas, segundo o Ministério Público Estadual, por ter sido denunciado na polícia por ter agredido ela um ano e quatro antes.
 
O julgamento está acontecendo no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Os trabalhos começaram de 8 horas, com o sorteio dos sete jurados. O promotor Italo Moreira Martins vai atuar na acusação e na defesa é o advogado Justino Dutra Dantas de Almeida.

Como o crime aconteceu segundo relata o Ministério público estadual
 
A dona de casa Maria Luzia Pereira da Silva, que está no processo como testemunha, relata que a vítima Vannia Gracienne chegou em sua casa num mototaxi, trazendo uma bicicleta Poti no colo. Ao descer da moto, pediu para seu marido, Francisco Tertuliano de Moras, pagar dois reais pela corrida do mototáxi, o que foi prontamente feito.
 
Ícaro Caor havia ido à casa de Maria Luzia Pereira e Francisco Tertuliano de Morais (casal) deixar uma tijela que havia pego emprestado no dia anterior. Inclusive, Francisco Tertuliano, narra que Ícaro Caor ofereceu R$ 15,00 pela bicicleta e Vannia Gracienne disse: “Você não tem condições para comprar esta bicicleta, seu Pau no Cu”.
 
Daí Ícaro Cor puxou a faca e furou o Vannia Gracienne, que saiu correndo na direção da casa da tia que na época morava na Vila do Tota. A vítima foi socorrida para o hospital, mas não resistiu ao ferimento da faca. Já Ícaro Caor fugiu. Durante as investigações, os policiais descobriram que Ícaro Caor já havia ameaçado a vítima.
 
O motivo desta ameaça, que o Ministério Público Estadual entende como motivação real do crime, teria sido porque Vannia Gracienne, cerca de um ano e quatro meses antes do ocorrido teria o denunciado na polícia por agressão. Outro detalhe observado pelas testemunhas é que tanto a vítima como o acusado estavam aparentando quadro de embriaguez.
 
No tempo que passou preso, Ícaro Caor alegou que estava com problemas mentais e chegou a ser internado algumas vezes no Hospital Psiquiátrico São Camilo de De Lélis. Neste caso, o réu teria melhorado e agora, doze anos depois do crime, vai responder, perante a sociedade mossoroense, pelo assassinato de Vannia Gacianne.
 
O julgamento deve ser concluído antes do meio dia.

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