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POLÍCIA
Da redação
28/07/2017 10:43
Atualizado
14/12/2018 08:27

Juiz libera visitas para traficante "Marcinho VP", preso em Mossoró

Segundo consta na decisão, não há provas que liguem "Marcinho VP" aos homicídios contra agentes penitenciários federais - fato que motivou o pedido de suspensão as visitas no final de maio em todas as unidades federais.
Divulgação/Advogados de Marcinho VP
O traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, foi novamente autorizado a receber visitas íntimas e sociais - o que deve acontecer já na próxima semana. A informação é do portal G1 RN. Segundo a direção da unidade federal, falta apenas que a comunicação oficial da decisão chegue à unidade. 

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Atualmente, os 561 presos federais em todo o país estão impedidos de receber visitas íntimas. A suspensão se deu no final de maio, após a informação de que presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam ordenado a morte de três servidores de presídios federais, inclusive, a do agente penitenciário de Mossoró, Henry Charles Gama Filho. Os crimes teriam sido planejados durante as visitas dos detentos. 

A suspensão das visitas também foi adotada porque as investigações descobriram que o traficante Fernandinho Beira-Mar, também detido no presídio federal de Mossoró, comandava uma rede criminosa através de bilhete repassados à namorada de um vizinho de cela durante as visitas.

A decisão de liberar visitas para Marcinho VP partiu do juiz federal Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª vara, no Distrito Federal. Essa é a segunda decisão em menos de um mês. Na primeira, de 10 de julho, foi por meio de uma decisão liminar. Essa decisão, posteriormente, acabou se estendendo a 69 detentos, mas acabou revogada no dia 25 após recursos da AGU. Porém, no dia 26 de julho, o magistrado julgou o médiro da questão e novamente concedeu a Marcinho o direito de receber visitas. 

Nos dois casos, o juiz acatou argumentos da defesa do traficante. Consta na sentença que o criminoso possui bom compartamento, e que, não há provas que o vincule aos homicídios de servidores das penitenciárias federais. 

Com informações portal G1 RN 

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