MOSSORÓ
Da redação
31/07/2017 16:48
Atualizado
13/12/2018 18:31
‘A primeira mamada é a mais importante das vacinas’, diz assistente social da Maternidade Almeida Castro
Edilene Torquato reforça importância do aleitamento materno e destaca ações desenvolvidas pelo Hospital Maternidade Almeida Castro para incentivar também a doação de leite entre as mães
O Hospital Maternidade Almeida Castro realiza exposição fotográfica com mães amamentando e capacita mais de 70 enfermeiros e técnicos de enfermagem da instituição para ensinar e incentivar as mães a amamentarem seus filhos, logo após o parto, assim como a doar o leite excedente aos bebês que nascem prematuros e com baixe peso.
"A primeira mamada é a mais importante vacina para o ser humano. Imuniza o corpo de inúmeras doenças e é para o resto da vítima", diz a assistente social Edilene Torquato, coordenadora do programa de Aleitamento Materno no Hospital Maternidade Almeida Castro. "O leite humano não só enche barriga. Ele nutre e é o fator primordial de proteção", acrescenta.
"E a nossa proposta dentro da Semana Mundial de Amamentação é promover a capacitação dos colaboradores da maternidade. Para, assim, este conhecimento ser repassado às mães". O curso será durante toda a semana, com turmas no horário da manhã e tarde.
Em vídeo, Edilene Torquato fala sobre a Semana Mundial de Amamentação, que este ano de 2017 tem como tema: "Amamentar. Ninguém pode fazer por você. Todos podem fazer junto com você". "Com este curso oferecido aos colaboradores, esperamos tornar esta transferência de conhecimento permanente às mães que tem seus filhos na Almeida Castro", pontua.
Atualmente a Maternidade Almeida Castro tem uma unidade de captação de leite humano. As mulheres que vão para casa com seus bebês passam a doar, quando assim desejam, ao Banco de Leite, que fica ao lado da maternidade. O leite doado na maternidade é todo enviado ao Banco de Leite, que pasteuriza e devolve a Maternidade mediante prescrição da nutricionista.
Este processo de doação de leite associado aos equipamentos de UTI neonatal, Berçário, Método Canguru, assistência profissional, segundo Edilene Torquato, já salvou a vida de muitos bebês de outubro de 2014 aos dias atuais. Ela mostra números. Em 2016 nasceram 4.491 bebês e deste total, 911 chegaram ao mundo com baixo peso e ou prematuro.
Destes 911 bebês, a literatura médica diz que, em média, 35% só têm chances de viver se for com auxílio da UTI neonatal, berçário, método canguru, recebendo doação de leite e principalmente recebendo os cuidados de profissionais capacitados. "Daí a importância da capacitação continuada que acontece aqui", enfatiza Edilene Torquato.
Maternidade é administrada por interventores da Justiça Federal
O Hospital Maternidade Almeida Castro é gerido através da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), que por sua vez está sob intervenção da Justiça Federal. A maternidade é administrada por uma junta composta por Larizza Queiroz (coordenadora geral), Benedito Viana e Ivanise Feitosa.
A missão dos interventores, que começou em outubro de 2014, foi reabrir a maternidade, estruturar a ampliar para atender não só Mossoró, mas toda a região Oeste do Rio Grande do Norte, parte do Ceará e até algumas cidades da Paraíba, especialmente com partos de alto risco. Já são quase 200 leitos ativos, sendo que 50 dedicados aos bebês.
Destes 50 leitos, 20 são de UTI neonatal (17 ativos), 18 de Método Canguru e 13 de Berçário. Somando ainda 8 leitos de UTI adulto, que atende à demanda da maternidade e, ainda, recebe, quando o perfil do paciente permite, regulação do Hospital Regional Tarcísio Maia. Esta UTI adulto internou 384 pacientes em 2016.
Funciona com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), com contrapartida da Prefeitura Municipal de Mossoró e do Governo do Estado. Com estes recursos, os interventores estão mantendo a estrutura funcionando, fazendo uma média de 5 mil partos por ano, reestruturando e ampliando com obras físicas e compra de novos equipamentos.
"A primeira mamada é a mais importante vacina para o ser humano. Imuniza o corpo de inúmeras doenças e é para o resto da vítima", diz a assistente social Edilene Torquato, coordenadora do programa de Aleitamento Materno no Hospital Maternidade Almeida Castro. "O leite humano não só enche barriga. Ele nutre e é o fator primordial de proteção", acrescenta.
"E a nossa proposta dentro da Semana Mundial de Amamentação é promover a capacitação dos colaboradores da maternidade. Para, assim, este conhecimento ser repassado às mães". O curso será durante toda a semana, com turmas no horário da manhã e tarde.
Em vídeo, Edilene Torquato fala sobre a Semana Mundial de Amamentação, que este ano de 2017 tem como tema: "Amamentar. Ninguém pode fazer por você. Todos podem fazer junto com você". "Com este curso oferecido aos colaboradores, esperamos tornar esta transferência de conhecimento permanente às mães que tem seus filhos na Almeida Castro", pontua.
Atualmente a Maternidade Almeida Castro tem uma unidade de captação de leite humano. As mulheres que vão para casa com seus bebês passam a doar, quando assim desejam, ao Banco de Leite, que fica ao lado da maternidade. O leite doado na maternidade é todo enviado ao Banco de Leite, que pasteuriza e devolve a Maternidade mediante prescrição da nutricionista.
Este processo de doação de leite associado aos equipamentos de UTI neonatal, Berçário, Método Canguru, assistência profissional, segundo Edilene Torquato, já salvou a vida de muitos bebês de outubro de 2014 aos dias atuais. Ela mostra números. Em 2016 nasceram 4.491 bebês e deste total, 911 chegaram ao mundo com baixo peso e ou prematuro.
Destes 911 bebês, a literatura médica diz que, em média, 35% só têm chances de viver se for com auxílio da UTI neonatal, berçário, método canguru, recebendo doação de leite e principalmente recebendo os cuidados de profissionais capacitados. "Daí a importância da capacitação continuada que acontece aqui", enfatiza Edilene Torquato.
Maternidade é administrada por interventores da Justiça Federal
O Hospital Maternidade Almeida Castro é gerido através da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), que por sua vez está sob intervenção da Justiça Federal. A maternidade é administrada por uma junta composta por Larizza Queiroz (coordenadora geral), Benedito Viana e Ivanise Feitosa.
A missão dos interventores, que começou em outubro de 2014, foi reabrir a maternidade, estruturar a ampliar para atender não só Mossoró, mas toda a região Oeste do Rio Grande do Norte, parte do Ceará e até algumas cidades da Paraíba, especialmente com partos de alto risco. Já são quase 200 leitos ativos, sendo que 50 dedicados aos bebês.
Destes 50 leitos, 20 são de UTI neonatal (17 ativos), 18 de Método Canguru e 13 de Berçário. Somando ainda 8 leitos de UTI adulto, que atende à demanda da maternidade e, ainda, recebe, quando o perfil do paciente permite, regulação do Hospital Regional Tarcísio Maia. Esta UTI adulto internou 384 pacientes em 2016.
Funciona com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), com contrapartida da Prefeitura Municipal de Mossoró e do Governo do Estado. Com estes recursos, os interventores estão mantendo a estrutura funcionando, fazendo uma média de 5 mil partos por ano, reestruturando e ampliando com obras físicas e compra de novos equipamentos.