28 MAR 2024 | ATUALIZADO 10:53
MOSSORÓ
Da redação
02/08/2017 10:41
Atualizado
13/12/2018 18:06

Assistente de mecânico é condenado a 13 anos de prisão por botar menor para matar inimigo

Vitor Botinha, 22 anos, foi condenado pelo assassinato de David Rodrigo da Silva. Em maio de 2016, Vitor levou um adolescente na oficina da vítima e ordenou que matasse David; Ele assistiu ao crime e deu fuga ao atirador.
O Tribunal do Júri Popular, em Mossoró, condenou nesta quarta-feira (02), o mecânico Marcos Vitor da Silva, de 22 anos, o "Vitor Botinha", a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de David Rodrigo da Silva, o "Dacola". O crime aconteceu em 3 de maio de 2016, no bairro Aeroporto II, motivado por vingança. Dacola teria ameaçado Botinha.

Conforme a decisão, dada pelos sete jurados que formaram o Conselho de Sentença, Vitor Botinha pegou 12 anos de prisão por homicídio qualificado e 1 e 4 meses de prisão por usar um adolescente para efetuar o crime contra a vítima.

Os trabalhos foram coordenados sob à presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A acusação ficou por conta do promotor de justiça Ítalo Moreira Martins; e a defesa pelo advogado Abraão Dutra Dantas. O julgamento começou às 10h no Fórum Municipal Silveira Martins.

Segundo consta no processo, o réu levou o adolescente numa moto até uma oficina de motos onde a vítima estava no bairro Aeroporto II e lá assistiu ao crime e deu fuga ao atirador.

Durante a instrução processual, o réu Vitor Botinha admitiu que Dacola havia tentado mata-lo meses antes. Este teria sido o motivo do crime. No local da ocorrência, a vítima Dacola ainda tentou correr, mas foi alcançado e assassinado. 

Segundo consta no processo, o réu Vitor Botinha tem antecedentes criminais, inclusive seria ele o autor de outro homicídio. Ele também responde por assalto e tráfico de drogas. Familiares da vítima Dacola relataram que ele se queixava que estava sendo ameaçado pelo acusado.

Teve testemunha que relatou que no momento do crime, o adolescente que executou Dacola ficava gritando que era do PCC que alí se tratava de um acerto de contas. Vitor Botinha e o adolescente, quando ouvidos pela Justiça, negaram o crime.

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