"Nossa proposta é basicamente uma gestão participativa". A declaração é do diretor-geral da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Marcondes Diógenes, que assumiu o cargo há menos de um mês. Para o novo gestor, o grande objetivo a partir de agora é tornar a administração da Liga 'compartilhada' por toda à sociedade.
Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, Marcondes Diógenes, frisou que a proposta da gestão é fazer uma gestão compartilhada, ou seja, uma gestão onde todas os segmentos da sociedade possa participar, afinal, a Liga é um patrimônio da sociedade de Mossoró.
"A nossa proposta é realmente fazer uma gestão participativa e nada melhor do que contar com os vereadores, o conselho municipal de saúde, OAB, igrejas, a sociedade como um todo, como a liga é um patrimônio da sociedade mossoronese é necessário que a gente faça essa aproximação, é basicamente uma gestão compartilhada", explicou Marcondes.
Como primeiro passo para uma gestão compartilhada, o diretor informou que se reuniu essa semana com os vereadores de Mossoró, com o objetivo de entender melhor o cenário atual da cidade à respeito de atendimento oncológico.
"O vereador é o termômetro mais próximo e fiel da população, de cada bairro, é a menor célular da política, que consegue transmitir para a gente o que o cidadão lá da ponta está sentido. Por isso, nos reunimos, para que pudessemos sentir como é que tá o atendimento, como o vereador é a parte mais próxima da população, é natural que ele tenha reclamações, críticas e sugetões", explicou o diretor.
Na oportunidade, o diretor também agradeceu a doação feita pela Casa Legislativa à Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer. A presidente da Câmara, Izabel Montenegro entregou essa semana à direção da Liga, um cheque de mais de R$ 2 mil, doado por vereadores e funcionários da Câmara Municipal.
Marcondes Diógenes ressalta que também faz parte do planejamento da direção abranger o diálogo sobre o atendimento da LMECC com os 66 municípíos da região.
"Nossa ideia é que a gente vá buscar os gestores da região, inclusive os que já fazem uso dos serviços da Liga para que também colaborem com a sustentação da liga, por meio de convênio de manutenção, para que a gente consiga manter o serviço, inclusive, com perspectiva de melhora", explicou.
"A Liga não é propriedade privada de ninguém, ela é uma entidade sem fins lucrativos patrimônio da sociedade mossoroense", frisou o diretor.
Hoje, segundo Marcondes, o principal desafio é promover o equilíbrio entre a despesa e receita, para se poder consolidar o serviço e em seguida ampliação. "É sempre um grande desafio entrar quando a estrutura já está em funcionamento. Esses atrases de repasses do SUS trouxeram grandes dificuldades e aí a gente reflexo na equipe, na parte de manutenção, engenharia e equipamenos, mas não é um desafio insuperável", ressaltou.
O Governo do Estado pagou essa semana os meses de abril e março que estavam em atraso, totalizando R$ 1,1 milhão. "O governo já se comprometeu em pagar outros dois meses já nos próximos dias, portanto, é uma situação passageira, superável, esse pagamento de dois meses nos deu uma certa tranquilidade para continuar administrando, vamos avançar, já iniciamos trabalho de recuperação da estrutura física, estamos avançando na recomposição das equipes e consolidação que já vem sendo prestado", conclui.