18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍTICA
Da redação
05/08/2017 08:30
Atualizado
13/12/2018 17:05

Gravações do MPRN mostram grupo do ex-prefeito de Caicó "lutando" por R$ 300 mil em propina

Veja lista de nomes dos "empresários" que se negaram a pagar a propina por já ser final de governo e lista dos agentes políticos lutando para receber a propina de R$ 300 mil antes do fim do governo
Os diálogos gravados entre agentes públicos e empresas privadas que prestam serviços de iluminação pública em Caicó revelam uma batalha dura nos bastidores pelos recursos desviados dos cofres públicos.

Os agentes ligados ao ex-prefeito Roberto Germano (PMDB) queriam R$ 300 mil em propina da "empresa" que presta serviço de iluminação pública antes do final da gestão para só então liberar o pagamento da referida empresa. Queriam a propina antecipada.

Os "empresários corruptores se negaram a pagar a propina, pois já era fim de governo e eles teriam que se concentrar na coptação dos novos gestores para continuar com o esquema de corrupção para desviar os recursos de Caicó.

De um lado, estavam os "empresários", donos das empresas usadas para desviar recursos públicos não só em Caicó, mas também em Natal, onde tudo foi descoberto em outra operação do Ministério Público Estadual. São eles:

Antônio Felipe Pinheiro de Oliveira
Felipe Gonçalves de Castro
Allan Emmanuel Ferreira da Rocha.
João Paulo de Melo Alves da Silva (intermediou)


Do outro lado, estava os agentes públicos. São eles:

Roberto Germano (ex prefeito)
Jorge Araújo (ex secretário)
Alexandro Dantas de Medeiros (ex vice prefeito e ex candidato a prefeito)
Abdon Augusto (atual secretário afastado)
Ruth de Araújo Ferreira (servidora infiltrada na administração pelos empresários).


No diálogo gravado, o Ministério Público destaca uma disputa ferrenha por R$ 300 mil em propina. O grupo do ex-prefeito Roberto Germano queria este valor antecipado, antes de terminar o governo, da "empresa" contratada para cuidar da iluminação pública, para só então fazer o pagamento do "contrato.

Por sua vez, os "empresários' se negavam a pagar a propina sem antes receber o pagamento.

Ainda conforme o MP observa nos diálogos, as "empresas" e seus agentes, que são os mesmos do esquema de corrupção na Prefeitura de Natal, tinham como meta era já coptar os futuros secretários de Caicó para o esquema de corrupção continuar. E conseguiram.

Para tanto, indicaram o secretário Abdon Augusto para o cargo de secretário e ainda infiltraram a servidora de nome Ruth de Araújo Ferreira para repassar informações privilegiadas para eles dentro da administração municipal.

Segue os diálogos:







Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário