24 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
ESTADO
Da redação
07/08/2017 11:08
Atualizado
13/12/2018 10:26

“Minha intenção é salvar vidas”, diz bispo potiguar que atribuiu homossexualidade a “dom de Deus”

Antônio Carlos Cruz Santos afirmou ainda que não agiu de má fé e que segue as orientações do Papa Francisco sobre o tema.
Reprodução
Em nota publicada neste fim de semana, o bispo diocesano de Caicó, Antônio Carlos Cruz Santos, respondeu às críticas que sofreu após afirmar, no dia 30 de julho, durante uma missa, que a homossexualidade “é um dom de Deus”. O religioso explicou que sua intenção com a fala foi a de “salvar vidas, contribuindo para que possamos superar os preconceitos que matam".

Antônio Carlos destacou ainda que não agiu de má fé e que segue as orientações do Papa Francisco sobre o tema.
 
O bispo diocesano de Caicó, Antônio Carlos Cruz Santos, publicou nota neste fim de semana para responder às críticas feitas contra sua fala no dia 30 de julho, quando disse durante uma missa que a homossexualidade 'é um dom de Deus'. "Minha intenção é de salvar vidas, contribuindo para que possamos superar os preconceitos que matam", declarou na nota.

Ele afirmou ainda que não agiu de má fé e que segue as orientações do Papa Francisco sobre o tema. "(...) Como o Papa Francisco já nos pediu bastante vezes, as pessoas já sabem de cor a doutrina da Igreja sobre aborto, divórcio e atos homossexuais. Ele pede de nós que não fiquemos obcecados em sempre insistir no pecado aumentando a ferida cada vez mais dessas pessoas, mas insistamos que a igreja está de portas abertas para acolher, instruir, discernir, amar a fim de levar a salvação a todos sem exceção".

O vídeo com a mensagem proferida durante a tradicional Festa de Santana, na região Seridó do Rio Grande do Norte, repercutiu nas redes sociais e gerou polêmica entre os fiéis da Igreja Católica. Mensagens na página da Diocese de Caicó ficaram divididas entre apoios e críticas ao clérico.

Dom Antônio esclareceu que fez a declaração em razão do alto índice de suicídios na região Seridó. Ele diz que, ao receber pessoas para falar sobre seus conflitos, percebeu que a maior parte é de ordem afetiva. "Dentro do contexto, abordei o tema dos irmãos e irmãs com orientação homoafetiva, procurando enxergá-los de uma forma evangélica, por isso me dirigi aos que sofrem por causa desta condição. Em geral, a orientação sexual não é uma opção, pois em determinado momento da vida a pessoa se descobre com esta ou aquela tendência. Opção é a forma como a pessoa viverá essa orientação".

Com informações do Portal G1RN
 

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