20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
ESTADO
Da redação
07/08/2017 13:28
Atualizado
13/12/2018 20:09

Sindipetro/RN alerta para consequências da venda de campos marítimos

Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Estado, a venda desses campos maduros provocará redução de investimentos e queda de arrecadação. No RN, cinco campos serão vendidos
Agência Brasil
Através das redes sociais e imprensa em geral, o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do Rio Grande do Norte (Sindipetro-RN) está fazendo um alerta para as consequências da venda dos campos petrolíferos do Estado. Uma reunião com a direção local da Petrobrás e o sindicato será realizada no próximo dia 11 de agosto para tratar o assunto. 

De acordo com o Sindipetro/RN, a venda dos campos maduros trará muitos aspectos negativos para o Estado - como a redução de investimentos, diminuição da produção, queda na arrecadação de impostos e royaties, além do aumento do desemprego.

Em 28 de julho, a Petrobras informou a a intenção de vender 30 campos produtores de petróleo situados em águas rasas nos Estados, no Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Os “teasers” que descrevem as “Oportunidades de Investimento” foram publicados no blog “Fatos e Dados”, administrado pela Companhia, e ostentam a assinatura do Bank of America Merrill Linch. Juntas, as áreas anunciadas produziram no 1º semestre de 2017, em média, 73 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).

No Rio Grande do Norte, o pacote privatizante contempla os campos de Agulha, Cioba, Ubarana, Oeste de Ubarana, Pescada e Arabaiana. A produção média diária destas áreas, aferida nos primeiros seis meses de 2017, foi de 5.296 barris de óleo equivalente, oriunda de 54 poços e 25 plataformas fixas. 

"A Petrobrás opera todas as concessões, sendo que, nas quatro primeiras, a participação é de 100%, enquanto que em Pescada e Arabaiana a empresa detém 65%, atuando em parceria com a Ouro Preto Óleo e Gás", informou o Sindipetro-RN.
 

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