26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍTICA
Da redação
08/08/2017 11:51
Atualizado
13/12/2018 02:51

Lava Jato: PF pede prazo maior para concluir investigações sobre Rosalba, Robinson e Fábio

Inquérito está agora nas mãos da ministra Rosa Weber. PF apura se prefeita, governador e deputado receberam recursos do Setor de Propinas da Odebrecht em 2010
Divulgação
A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo para conclusão das investigações referentes ao Inquérito 4452, que tem como alvos a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, o deputado federal Fábio Faria e o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria.

O requerimento foi enviado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. No entanto, o processo que apura o possível envolvimento da gestora mossoroense, do deputado Fábio e do chefe do Executivos estadual Robinson Faria no recebimento de propina da empreiteira Odebrecht, já não está mais sendo analisado pelo magistrado, e sim pela ministra Rosa Weber.

Em decisão monocrática publicada no dia 1º de agosto, Fachin explica o porquê do processo ter sido redistribuído no dia 4 de julho. “... não há, neste momento, qualquer causa de modificação de competência que justifique o afastamento da regra da livre distribuição... o Plenário desta Suprema Corte assentou que a colaboração premiada, por si só, não se constitui em critério de definição de competência”, pontuou, determinando ainda que compete à Rosa Weber o exame do pedido de prorrogação do prazo à conclusão das investigações.

As investigações pela Polícia Federal tiveram início no dia 25 de abril. Mesmo sem ter foro privilegiado, Rosalba está na lista dos investigados no Supremo Tribunal Federal por ter ligação com os fatos sob apuração.

Relembre

De acordo com o Ministério Público Federal, a Odebrecht Ambiental desejava desenvolver PPPs (Parcerias Público-Privadas) de saneamento básico no Rio Grande do Norte e, por isso, a Odebrecht doou R$ 350 mil à Rosalba Ciarlini e a Robinson Faria e R$ 100 mil ao deputado Fábio Faria na campanha de 2010 'para eventual favorecimento em projetos relacionados a saneamento básico'.

Rosalba afirma que nunca recebeu doação de campanha da Odebrecht nem contratou qualquer obra ou serviço com essa empresa ou grupo. Destaca ainda que isso prova a completa improcedência da referência a seu nome. O deputado Fábio Faria e o governador Robinson Faria também negaram qualquer envolvimento no esquema de corrupção.
 
 

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