18 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:44
MOSSORÓ
Da redação
08/08/2017 13:15
Atualizado
13/12/2018 17:00

Casos de microcefalia reduzem a quase zero no primeiro semestre

Só na Maternidade Almeida Castro, em 2015, 124 casos foram notificados e 10 confirmados; em 2016, foram 34 casos notificados e 3 confirmados. De janeiro a junho, 10 casos foram notificados na unidade e um confirmado.
Agência Brasil
Nos últimos seis meses apenas um caso de microcefalia foi confirmado (10 casos foram notificados) no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, que realizou 3.177 partos nesse período. O quadro é bem diferente do ocorrido no ano de 2015 – quando 124 casos foram notificados e, destes, 10 confirmados. Em 2016, os casos reduziram para 34 casos notificados e apenas 3 confirmados.

O enfermeiro e coordenador do setor de estatísticas do HMAC, Sávio Marques, explicou que há uma razão lógica para essa redução. Segundo ele, a divulgação em massa por parte dos profissionais da saúde e imprensa sobre as formas de proteção do Zika vírus ajudaram nessa diminuição de casos. Seja por meio de repelente ou medidas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, as pessoas se protegem mais. 

Ainda segundo Marques, outra ação que influenciou na redução dos casos de microcefalia foi a prevenção das mulheres à gravidez – ou seja, por receio, de ter bebê com a má formação, as mulheres evitarem engravidar no período em que houve aumento substancial dos casos. 

Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o infectologista Alfredo Passalacqua explicou que a microcefalia é uma doença congênita de má formação ligada à neurologia. Segundo ele, a doença pode acontecer não apenas pela transmissão do Zika vírus – como se descobriu em 2015. 

“A microcefalia pode acontecer por questões genéticas ou até se a mãe usou drogas ou fez uso de cigarro”, ressaltou. O especialista destacou que nos últimos anos os parâmetros do que é microcefalia também mudaram muito, principalmente, por conta do boom da doença ocorrido no ano de 2015. 

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