25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
POLÍCIA
Da redação
09/08/2017 06:00
Atualizado
13/12/2018 15:25

Julgamento que estava previsto para acontecer hoje ficou para 13 de setembro

Houve um desencontro de informações entre o Ministério Público Estadual e a Justiça. O processo que o MPRN estudou para atuar era diferente do que estava para ser julgado no plenário
O Tribunal do Júri Popular que estava previsto de acontecer nesta quarta-feira, 9, no Fórum Municipal Silveira Martins, para julgar a culpa de Ronaldo Vieira de Sousa no assassinato de Daniel  Felix da Silva, terminou não acontecendo. Foi atiado para a primeira quinzena de setembro.

O julgamento, se tivese ocorido, teria na presidência o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Na acusação, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins, e na defesa, o advogado Gilvan dos Santos Bezerra. E não aconteceu, devido a um desencontro de informações entre Justiça e Ministério Público.

 O promotor de Justiça recebeu o processo de número 01017563720168200106 para estudar e atuar nesta quarta-feira, 9. Entretanto, o processo que na verdade iria a juri era o de número 0012215-66.2011.8.20.0106, que o promotor Italo Moreira não tinha conhecimento do conteúdo. Havia estudado para atuar no outro.

Comunicado oficialmente do desencontro de informações, o juiz presidente do tribunal do Júri Popular, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, deixou para o dia 13 de setembro.


O caso

Ronaldo Vieira, que é conhecido pelos amigos por Naldinho e tem 33 anos. Ele afirma ser servente de pedreiro e que reside na Avenida Alberto Maranhão, no bairro Barrocas, zona Norte de Mossoró.

Naldinho será julgado em setembro por sete membros da sociedade nesta quarta-feira, 9, por ter matado a tiros Daniel Félix da Silva às 17h do dia 28 de novembro de 2010, perto de sua casa.

O MPRN relata que na ocorrência, Daniel Félix da Silva estava indo à casa da irmã com a esposa Erivania Fernandes dos Santos, uma criança e o amigo Robson Alves de Moura.

No translado, que estava sendo feito numa carroça, a família percebeu a presença de Naldinho num bar, mesmo assim seguiu para seu destino. No retorno, foram emboscados pelo suspeito armado de revólver.

Naldinho, com arma em punho e numa Traxx, parou a carroça, mandou a esposa, a criança e Robson Alves descerem e efetuou vários disparos em Daniel Felix, que morreu no local. 

Na mesma ocasião, Naldinho ainda efetuou um tiro na direção de Robson Alves, que estava com a vítima. Três dias depois, Naldinho se apresentou na Policia e confessou o crime. Disse que estava sendo ameaçado.

O caso chegou a Justiça, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro o denunciou por homicídio e o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros o pronunciou para julgamento, que deve acontecer na primeira quinzena de setembro.

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