26 ABR 2024 | ATUALIZADO 14:35
POLÍTICA
Da redação
28/08/2017 19:15
Atualizado
14/12/2018 03:48

“Eles sabem que vou ganhar as eleições”, diz ex-presidente Lula durante discurso em Mossoró RN

Na ocasião, Lula fazia referência ao juiz Sério Moro, aos procuradores da Lava Jato e abordava o assunto em tono de avaliação da Caravana da Cidadania pelo Nordeste, vai até o Maranhão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dorme nesta segunda (28) no Hotel Garbos, em Mossoró, e, na manhã desta terça, 29, embarca na direção do Vale do Jaguaribe, no Ceará.

“Eles sabem que vou ganhar as eleições”, diz Lula, fazendo referência ao juiz Moro e os procuradores da Lava Jato. É também em tom de avaliação da “Caravana da Cidadania pelo Nordeste".

A Caravana da Cidadania chegou à Mossoró no meio da tarde. Os três ônibus, os carros de apoio, foram direto para o Hotel Garbos, para o ex-presidente, que tem 71 anos, descansar.

No Centro de Mossoró, perto da Estação das Artes Eliseu Ventania, uma série de atividades estava sendo desenvolvida, até o horário para receber Lula, a estrela da festa do partido dos trabalhadores.

Foto: Adílio

Público considerado superior a 20 mil pessoas pela organização acompanhou o discurso de Lula na Estação das Artes.

Antes do discurso de Lula, foram apresentados vários vídeos de agricultores e estudantes que mudaram de vida graças as políticas públicas do governo do partido dos trabalhadores.

Também teve apresentação de várias atrações culturais locais. A banda MP3 estava entre as atrações. Antes dos discursos, os locutores procuravam cantando a música da Caravana da Cidadania pelo Nordeste.

No nício do discurso, Lula avisou que pegou uma gripe e que estava como peito "meio entubado". Toda vez que venho a Mossoró, eu sou surpreendido com a quantidade de gente e com o carinho do povo de Mossoró", diz Lula.

Começa suas palavras dirigidas ao público, lembrando que em 2004 passou por Mossoró e na ocasião visitou a Maísa. Logo em seguida a gente desapropriou a Maisa e assentamos 1150 familias de trabalhadores", destaca.

Pouco depois eu vim aqui e havia uma reinvicação da juventude, para eu fazer aqui para fazer uma universidade federal. Eu sei que vim pouco tempo depois aqui, e nossos adversários, aquela genge que nunca fez nada pelo povo, dizia que vim aqui inaugurar um muro..."

"...Eu não vim aqui para inaugurar um muro. Eu vim aqui para fazer uma fábrica, não uma fábria de peça de automóveis, mas uma fábrica de inteligência, que foi a Universidade Federal Rural do Cidadania. Eu vim aqui na época derrubar um muro, que naquela época, eu o chamei de muro da vergonha".

Lula lembrou que em 1994 conversou com os petroleiros de Mossoró e na ocasião os petroleiros que haviam perfurado um poço e que este peço não havia dado petroleo, mas água de bola qualidade. Este poço foi oferecido ao Governo e não foi aceito. Finalizou que quando assumiu, fez abrir o poço.

Ainda sobre a Petrobras, lembrou que através da Bolsa de Valores de São Paulo, fez o maior aporte financeiro da Petrobras da história do País. Este processo permitiu que fosse revitalizasse a indústria naval no Brasil. Disse que revitalizou o Banco do Brasil e Salvou a Caixa e o BNDES.

Destacou, também a construção da BR 101, para ligar o Ceará, passando pelo Pernambuco e ir até a Bahia. Esta obra está feita.

"O que está em jogo hoje, não é o aumento de salário. O que estão em jogo hoje não é só a pauta da educação, da saúde, não é a pauta do aumento dos petroleiros. O que está em jogo hoje é o País. E a gente defender defender a soberania deste País", diz Lula.

Vão vender tudo. Já estão vendendo a Eletrobrás. Vão vender a BR. Vão vender a Digi gas.Daqui há pouco vão vender o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, Casa da Moeda! Eles querem vender até a casa da moeda", denuncia Lula.

Lula disse que não estava prestigiando o Nordeste. "Eu estava dando ao Nordeste aquilo que estavam tirando do Nordeste por mais de 200 anos", diz. Lembrou que Dom Pedro prometeu fazer a transposição e que terminou ele, o metalúgico, sem diploma universitário, fazer a obra.



"Eu não tenho orgulho de não ter diploma. Eu falo para provocar eles", alfineta.

Daí o ex-presidente passou a falar da Lei que tirava da União a responsabilidade de investir em escolas técnicas. Lembrou que em 500 anos, "eles" fizeram 140 escolas técnicas e nos 12 anos do governo Dilma e dele foram feitas 470 escolas técnicas.

Disse que a Caravana é um contraponto do que a imprensa está fazendo com ele. Lula destaca que foram 20 horas de jornal na TV e 63 capas de revistas contra ele e que até agora não surgiu nenhuma prova que comprove nenhuma denúncia. "Mentiras deslavada", reclama.



"Eu vou dizer uma coisa para vocês, eu todo dia eu desafio o Moro, eu desafio os procuradores da Lava Jato, eu desafio a Polícia Federal, a presentar um real desviado na minha vida pública. Eu desafio. Eu fiquei oito anos na Presidência, eu não fui num restaurante, eu não fui num casamento, eu não fui num aniversário, eu nas viagens que eu fiz eu só comia dentro do hotel e eu não vou admitir que um bando de garotos, que o único serviço público que prestado a este País é um concurso público, sem nenhuma experiência de vida, venham jogar lama, no meu nome, numa história construída (aplausos)".

"Eles tem que saber, que e se eu puder ser candidato, eles sabem que vou ganhar esta eleição. Eles sabem que eu estou mais experiente. Eles sabem que eu tenho noção, que eu posso fazer mais. Eu apreendi mais. Uma das coisas que eles sabem que vou fazer é que vou regular os meios de comunicação deste País. O Congresso Nacional terá que regular, porque não é possível a gente ser vítima, todo santo dia, de mentira inflamada. Voces sabem que neste último ano, foram 20 horas de jornal e 63 capas de revistas contra mime não conseguiram provar nada". Agora, bastou um tiro de uma garrucha 22, que não sobrou um tucano. Todos, todos caíram!", aponta.


"Então, companheiros e companheiras, eu quero dizer para vocês, não vamos perder a experança. Vamos pensar neste país, que está sendo demolido, está sendo destruído. Esta gente está querendo entregar este País".

Para finalizar, o poeta, escritor, jornalista, agrônomo Joaquim Crispiniano Neto, que é amigo de Lula desde o início do anos oitenta, recitou seus versos, retratando a Caranava da Cidadania pelo Norte. 

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Fotos: Valéria Lima

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