25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
NACIONAL
Da redação
01/09/2017 13:53
Atualizado
13/12/2018 16:02

MPF constata que Delcídio mentiu em delação e pede absolvição de Lula

Ministério Público Federal do Distrito Federal informou nesta sexta (1º), que há provas de que o advogado do ex-senador o orientou a mentir na delação para esconder o fato de ter recebido R$ 4 milhões em propina.
EBC
O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) pediu a nesta sexta-feira (1º), a absolivação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do banqueiro André Esteves, dono do BTG, no caso da suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

Os investigadores concluíram que não há provas de que eles participaram do esquema criminoso. 

A Procuradoria também reocmenda a perda dos benefícios da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).

De acordo com os investigadores, Delcídio mentiu sobre os fatos que levaram à abertura da ação penal contra sete pessoas.

Para o MPF, devem ser condenados o advogado Edson Ribeiro, que defendia Cerveró, o pecuarista José Carlos Bumlai e seu filho Maurício, além de Diogo Ferreira, antigo assessor de Delcídio.

No caso de Diego, benefícios decorrentes da colaboração devem ser mantidos.

"Para o procurador, ao contrário do que afirmou Delcídio do Amaral, tanto na colaboração quando no depoiemnto dado à Justiça, o pretendido silêncio de Cerveró, que à época cumpria prisão preventiva, não foi encomendado ou interessava a Lula, mas sim ao próprio senador", diz o MPF-DF.

De acordo com o órgão, as provas coletadas mostraram que Delcídio queria evitar a delação de Cerveró, não Lula.

"O principal deles era impedir a revelação de que Delcídio recebeu R$ 4 milhões da construtra UTC como propina e que o dinheiro foi usado em caixa dois em sua campanha ao governo do estado do Mato Grosso", informou ainda.

Para evitar a revelação, o então advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, que também foi preso na Lava Jato, orientou seu cliente a informar "falsamente que os valores foram destinados à campanha presidencial de Lula", em 2006.

Com informações MPF-DF

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