O Tribunal do Júri Popular se reuniu no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, nesta terça-feira, 4, em Mossoró, para julgar Leonardo Tomaz de Aquino, de 26 anos, pelo homicídio de Claiton Tiego Freitas. O réu, que não compareceu ao julgamento, terminou condenado a 7 anos de prisão em regime fechado.
Este crime ocorreu no dia 9 de maio de 2010, por volta das 14 horas, na Rua Juvenal Lamartine, perto da Travessa Luiz Colombo, no bairro Santo Antônio, zona norte de Mossoró.
Conforme o Ministério Público Estadual, Leo, como é mais conhecido o acusado, fez uso de arma de fogo para tirar a vida de Claiton Tiego por motivo banal, torpe.
Narra o Ministério Público que a vítima trafegava numa bicicleta quando repentinamente Leo apareceu o matou a tiros. Motivo: a vítima tinha namorado a irmã do acusado.
Os trabalhos do Tribunal do Júri Popular começaram às 8 horas, com o juiz presidente Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros fazendo o sorteio dos sete membros do Conselho de Sentença.
O promotor Armando Lúcio Ribeiro fez a exposição do caso pedindo a condenação do réu por homicídio qualificado, ou seja, por motivo torpe e sem chances de defesa da vítima.
A defensora pública Paula Vasconcelos de Melo Braz atuou na defesa do réu. Os trabalhos foram concluídos com o Conselho de Sentença aprovando a tese do Ministério Público.
Diante do que foi votado, o juiz Vagnos Kelly aplicou pena de 7 anos de prisão no réu, que deve cumpri em regime semi aberto.