28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:59
POLÍCIA
Da redação
12/09/2017 07:01
Atualizado
13/12/2018 07:14

Policial civil diz que matou colega porque era perseguido e é inocentado

Júri popular acatou tese da defesa de que o agente de Polícia Civil Tibério Vinicius Mendes de França matou o policial Iriano Feitosa sob forte emoção.
Divulgação/PF
O Tribunal do Júri Popular inocentou o policial civil Tibério Vinicius de França, acusado de ter matado a tiros o colega de profissão Iriano Serafim Feitosa, em fevereiro do ano passado em Natal. 

Após horas de sessão, o júri popular aceitou a tase da defesa que alegou que o policial, apesar de ter admitido o crime, fez sob forte emoção. 

Diante da absolvição, a prisão preventiva de Tibério foi revogada e ele deve ser solto ainda nesta terça (12).

O Ministério Público pediu a condenação do réu pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima) no caso de Iriano, e também por tentativa de homicídio (igualmente qualificado por motivo fútil e impessoalidade de defesa) contra a mulher de Iriano, a advogada Ana Paula Silva Nelson, que também foi baleada. 

A defesa, por sua vez, sustentou a tese de homicídio privilegiado e homicídio tentado privilegiado, que ocorrem quando é praticado sob o domínio de uma compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a culpa do homicida.

Durante seu depoimento no júri popular, Tibério de França afirmou que cometeu o assassinato porque sofria perseguição na Polícia Civil, por denunciar esquemas de um núcleo criminoso dentro da instituição, no qual Iriano faria parte.

Com informações G1RN

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