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MOSSORÓ
Da redação
21/09/2017 08:06
Atualizado
14/12/2018 06:09

UERN quer desenvolver estudo sobre impacto ambiental e econômico do sal na região

Empresa de sal e universidade discutiram viabilidade deste estudo essa semana; UERN acredita que parceria contribui para a discussão sobre a implementação do Centro de Tecnologia do Sal do RN.
Fernando Nícolas/Agecom UERN
No início da semana, representantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e de uma empresa de sal discutiram a viabilidade de firmar parceria para o desenvolvimento de pesquisas no setor.

O subchefe de Gabinete, Arnaldo Viana, avalia que a parceria entre a UERN e a empresa do setor salineiro poderá contribuir para ressurgir a discussão em torno da instalação do Centro de Tecnologia do Sal do Rio Grande do Norte (CTSAL-RN). 

O projeto é antigo e visa ser um ponto de apoio para as empresas de produção e beneficiamento do sal do RN.

A proposta de instalação do CTSAL chegou a ter o aval do então Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, mas a instabilidade política enfrentada pelo país comprometeu o andamento das negociações. O projeto do CTSAL envolve recursos da ordem de R$ 3,8 milhões.

Inicialmente, a proposta da parceria é que a UERN possa desenvolver um estudo sobre o impacto econômico e ambiental das salinas na região. 

“Esta é a nossa primeira necessidade”, enfatiza o representante da empresa Norsal Luiz Guilherme Santiago, destacando que o trabalho representa o pontapé inicial para estreitar as relações entre o setor salineiro e a instituição.

“As salinas são uma vasta área de pesquisa para a Universidade”, vislumbra o pró-reitor João Maria Soares. Segundo ele, a proposta de parceria possibilitará envolver pesquisadores e estudantes de Física, Química, Gestão Ambiental, Geografia, entre outros cursos na análise do sal e estudos diversos, que vão agregar valor ao produto.

Marcos Araújo, advogado da Norsal, ressalta que o convênio auxiliará o setor salineiro ao mesmo tempo em que oferecerá à Universidade um vasto campo de pesquisa e estágios. Somente a empresa Norsal, tem uma área de 180 hectares de salinas. Ademais, a parceria abre margem para outras empresas do setor seguirem a iniciativa.

João Maria Soares frisa que a UERN dispõe de laboratórios, material humano e toda a infraestrutura para atender a demanda do setor. Com os estudos e pesquisas nas salinas, será possível contribuir de forma efetiva para melhorar a produção no setor, que é responsável por gerar cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos no Rio Grande do Norte.

Para o reitor Pedro Fernandes, é de fundamental importância essa relação da academia com o setor produtivo, em especial o sal, que é protagonista no mercado da região. Além da Universidade auxiliar na otimização do produto através das pesquisas, a parceria é uma oportunidade de aproximar os graduandos do seu mercado de trabalho. 

“A gente tem certeza que tanto o setor salineiro como esse parque universitário de Mossoró tem a ganhar”, diz.

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