25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
MOSSORÓ
Da redação
05/10/2017 06:22
Atualizado
13/12/2018 09:05

Acusado de matar inimigo a tiros no ano de 2009 vai a júri popular em Mossoró

Conforme os autos, Francisco Clebe disse que estava sendo ameaçado por Francisco Luciano. No dia do crime, ele saía de um clube de festa quando encontrou com a vítima. Segundo ele, houve luta corporal e matou por legítima defesa.
Cézar Alves/MH
O Tribunal do Júri Popular julga nesta quinta-feira (5), o operador de máquinas Francisco Clebe da Silva, de 35 anos, vulgo "Neném", acusado de matar Francisco Luciano da Silva, conhecido por "Cobal", no dia 2 de fevereiro de 2009, em Mossoró. 

O julgamento acontece na manhã desta quinta-feira, no Fórum Desembargador Silveira Martins. 

Conforme os autos, o "Neném" teria matado a tiros "Cobal" às 1h30, do dia 2 de fevereiro de 2009, em frente ao Club Cais, no bairro Santo Antônio. 

Em depoimento, segundo consta no inquérito policial apurado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Mossoró, Francisco Clebe disse que saía do clube de festa quando se encontrou com a vítima Francisco Luciano - que teria dito para Clebe "hoje vamos acertar aquela conta". Então, Clebe sacou a arma e efetuou um disparo na cabeça de Luciano; quando a vítima estava ao chão, ele efetuou outros disparos - sem chance para defesa. Luciano morreu no local. 

Segundo o inquérito, o crime aconteceu por conta de inimizades entre os dois. Em outra ocasição, a vítima teria tentado contra a vítima de Clebe.

Dois dias após o crime, Francisco Clebe se apresentou à delegacia e confessou a autoria do crime. Ele disse que estava sendo ameaçado pela vítima. Ainda conforme o réu, antes do crime, houve luta corportal entre os dois. Essa versão, no entanto, é contrária a das testemunhas - que afirma que Clebe chegou e atirou em Luciano.

O resultado do julgamento deve ser divulgado antes do meio dia de hoje, com a leitura da sentença pelo juiz presidente Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. 

O promotor de justiça Italo Moreira Martins atuará na acusação e a defesa será feita pelo advogado Kennedy Salvador de Oliveira.

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