19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:06
ESTADO
Da redação
19/10/2017 06:17
Atualizado
14/12/2018 08:16

Cosern registra mais de 2.600 ligações clandestinas em todo o Estado

Informação foi divulgada pela Cosern nesta quinta-feira, 19. O desvio de energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal, e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão, alerta a companhia.
Divulgação | Cosern
A Companhia de Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), empresa do Grupo Neoenergia, registrou de janeiro até a 1ª quinzena de outubro de 2017, 2 649 denúncias de ligações clandestinas, o famoso "gato" na rede elétrica, em todo o Rio Grande do Norte. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 19. 

Nesse período, a concessionária recebeu 2.649 denúncias em todo estado, todas comprovados pelas equipes de campo.

Na maioria dos casos, os “gatos” de energia foram retirados com apoio da polícia, tanto para garantir a segurança dos eletricistas da concessionária quanto para embasar o processo judicial que é aberto logo em seguida à prisão.
 
O desvio de energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal, e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Além de crime, o gato representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo.



Além disso, a infração causa prejuízo na qualidade do fornecimento de energia e parte do prejuízo é dividida por todos os consumidores na hora do reajuste tarifário homologado pela Aneel anualmente.
 
A estimativa da Cosern é de que, por ano, são desviados 60 milhões de kWh de energia elétrica – o que representa um prejuízo de R$ 25 milhões à concessionária. Numa simulação, daria para utilizar a energia furtada para abastecer:

* 33 mil casas durante 1 ano; ou
* O município de Macau ou o bairro de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, durante 1 ano; ou
* O município de Mossoró durante 1 mês; ou
* Todas as residência da Zona Sul de Natal durante 3 meses.
 
A Cosern continuará com as fiscalizações e solicita à população que denuncie ligações clandestinas de energia elétrica no telefone 116.

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