14 MAR 2025 | ATUALIZADO 11:46
POLÍCIA
Da redação
22/10/2017 17:03
Atualizado
14/12/2018 08:03

PM no banco dos réus por um homicídio e quatro tentativas ocorridos há 6 anos em Mossoró

Outro réu deste mesmo processo é Francisco Jocivan, que nega participação no tiroteio que terminou com a morte da dona de casa Francisca Zilmar Dantas com um tiro no rosto
O Tribunal do Júri Popular de Mossoró tem uma decisão difícil nesta segunda-feira, 23 de outubro de 2017, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Na ocasião, serão julgados o PM Josimar Bezerra de Oliveira e Francisco Jucivan da Costa Silva. O primeiro terá em sua defesa o advogado José Niécio Roldão e o segundo o advogado Félix Gomes Neto.

Josimar Bezerra e Francisco Jucivan são acusados de tentar matar Antônio Eilson Fernandes, Carlos Eduardo Lopes, Clesivaldo da Silva e Francisco Cleiton Soares da Silva.

Além das quatro tentativas de homicídio, os dois vão responder também pelo assassinato da dona de casa Francisca Zilmar Dantas, que na época do crime tinha 46 anos.

A ocorrência se deu às 14hdo dia de abril de 2011, em dois locais. Começou na Praça Wilma de Faria e terminou na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, em Mossoró.

O Ministério Público Estadual diz na denúncia protocolada no processo que os acusados cometeram os crimes por motivo torpe e de tal forma que não dificultou a defesa das vítimas.

Narra o Ministério Público Estadual que Josimar Bezerra de Oliveira e Francisco Jucivan abriram fogo contra as vítimas perto da Praça Vilma de Faria, deixando 3 baleados.

Já na Rua João Damásio, pelo menos motivo, abriram fogo para acertar Francisco Cleiton e o tiro teria acertado na porta de uma residência e matado Francisca Zilmar.

Josimar Bezerra é policial militar, através de seu advogado, diz que estava em seu dia de folga e traficantes do bairro tentaram matar ele e ele teria revidado atirando nos suspeitos.

A provável tese que será usada pelo advogado Niécio Roldão será legítima defesa.

Já o réu Francisco Jocivan alega que não estava no local e não atirou em ninguém. Os depoimentos de policiais e pessoas do bairro são todos de ouvir dizer.

Neste caso, o advogado de defesa, Félix Gomes Neto deve ser de negativa de autoria.

O julgamento, que terá na presidência o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, terá início às 8 horas e não tem horário para terminar, considerando a dimensão do processo.

Notas

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