20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍTICA
Da redação
25/10/2017 13:28
Atualizado
12/12/2018 21:13

Tião critica classe política que assistiu inerte a saída da Petrobras do RN

Empresário disse que o RN já teve 23 sondas atuando em campos da Petrobras e atualmente são apenas 5. Ele lembra que nos outros estados, a classe política briga pelos investimentos, no RN todos assistiram calados
Participando desde ontem no Rio de Janeiro da Conferência da OTC BRASIL - evento que reúne empresas do mundo inteiro envolvidas com produção de petróleo – o empresário Tião Couto criticou a desunião da classe política do Rio Grande do Norte que assistiu inerte a redução dos investimentos da Petrobras no Estado.

Tião cita como exemplo da letargia da nossa classe política, o fato de estados como Bahia e Sergipe que produzem bem menos petróleo que o RN estarem hoje com 26 sondas de produção em atividade, enquanto o RN que já teve 23 sondas e hoje só conta com 5.  “Lá eles brigaram, criaram barreiras para impedir que a Petrobras reduzisse os investimentos, aqui, todos assistiram calados”, queixou-se o empresário.

Considerando o que poderia ter sido feito para evitar a situação no RN, Tião diz que faltou um processo de transição: “o que aconteceu aqui no RN é que a Petrobras simplesmente foi indo embora e deixando para trás milhares de empregos e de empresas que ficaram a ver navios", disse Tião Couto.

"O que deveria ter ocorrido era a transição, na medida em que a Petrobras fosse reduzindo seus investimentos, fosse também negociando a transferência dos campos de produção para outros grupos privados e com condições de manter a atividade, assim, nossa economia não seria tão abalada”, acrescenta.

Ao participar na OTC BRASIL de palestras com o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho e com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, Tião Couto inteirou-se sobre a política em gestação no Brasil que envolve as questões do licenciamento do pré-sal, o acesso ao mercado e as mudanças regulatórias que estão existindo no Brasil.

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