19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍCIA
Da redação
09/11/2017 06:02
Atualizado
14/12/2018 02:13

Quadrilha presa no Ceará teve acesso antecipado às provas do Enem 2016, diz PF

Ontem, quatro pessoas foram detidas suspeitas de integrarem uma quadrilha envolvida em fraudes do Enem e concursos públicos. Investigação envolve também os estados do Piauí e Paraíba.
Reprodução | TV Verdes Mares
A quadrilha presa no Ceará nesta quarta-feira, 8, teve acesso antecipado às provas do Enem 2016, segundo informou a equipe da Polícia Federal em Juazeiro do Norte responsável pela investigação do caso.

Segundo a PF, houve participação de fiscais do Enem no esquema criminoso, que envolve rompimento de lacres do envelopes que contêm as provas.

Ontem, quatro pessoas foram detidas suspeitas de integrarem uma quadrilha envolvida em fraudes do Enem e concursos públicos.

A PF alega que não há indícios de fraudes ocoridas no Enem 2017.

Além dos quatro suspeitos, há mais de 20 pessoas envolvidas no esquema, mas ainda não há provas suficientes para pedir a prisão delas.

O Inep informou que não iria comentar a operação da PF que prendeu a quadrilha. Disse também que a investigação não afeta diretamente o Enem 2017. 

"O Inep reitera que foram adotadas todas as medidas para uma aplicação segura, que garanta isonomia entre os participantes e tranquilidade para realização das provas", informou o órgão em nota.

Além do Ceará, a investigação também ocorre no Piauí e Paraíba. Segundo a PF, os criminosos são velhos conhecidos da polícia  e são especializados nesse tipo de crime, já tendo sido presos. O esquema referente ao Enem 2016 foi descoberto pela polícia através de uma interceptação telefônica. 

A PF informou ainda que a quadrilha cobrava R$ 90 mil aos candidatos do concurso; a maioria procurava o curso de medicina. O pagamento era dividido em duas parcelas. Uma antes da prova e a outra após a confirmação da aprovação.

 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário