29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ESTADO
Da redação
10/11/2017 14:16
Atualizado
13/12/2018 07:17

"Vamos levar um transtorno enorme à sociedade", diz secretário sobre a greve na saúde

George Antunes disse que encara com preocupação a greve dos médicos e servidores estaduais da saúde, que começa na próxima segunda, 13.
Cézar Alves | Mossoró Hoje
O secretário estadual de saúde, George Antunes, disse que encara com preocupação a greve dos servidores estaduais da saúde e médicos, que se inicia na próxima segunda-feira, 13, em todo o Rio Grande do Norte.  

"Vamos levar um transtorno enorme para a sociedade", declarou o secretário em entrevista ao Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró.

O secretário admite que mesmo com todas as medidas que vêm sendo tomadas pelo governo estadual, principalmente, com relação aos salários dos servidores, "nós não temos encontrado ainda medidas efetivas, que de fato, atendam os anseios da população".

George Antunes afirmou que entende o movimento dos servidores como legítimo, mas que encaram com preocupação, já que a paralisação dos funcionários vai prejudicar o atendimento à população.

"Entendemos como um movimento legítimo, apesar da preocupação, já que estamos lidando com a saúde, quando se faz greve em outras áreas o prejuízo à população é bem menor, mas quando se fala de saúde, que está numa situação com déficit de pessoal muito grande, eu encaro com muita preocupação, vejo que nós vamos levar um transtorno enorme para a sociedade, eu acredito que a população não é culpada de problemas que vem acontecendo em todo o país, a nível federal, municipal, estadual, não sou contra a greve, mas na saúde, nesse momento vai causar um prejuízo enorme à sociedade, e a sociedade não merece pagar por possíveis erros que se possam atribuir a qualquer administrador", concluiu o secretário.

Os sindicatos dos médicos e servidores estaduais da saúde anunciaram essa semana que vão iniciar greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira, 13. A principal reivindicação dos servidores é o atraso de dois meses dos salários.

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