29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
10/11/2017 15:35
Atualizado
14/12/2018 01:28

Júri absolve acusado de mandar matar cinco no Aeroporto II, em 2011

Juiz Vagnos Kelly presidiu os trabalhos; o promotor Lúcio Romero Marinho não concordou com a decisão dos jurados e anunciou que vai recorrer
O Tribunal do Júri Popular absolveu o promotor de vendas John Nilson Lynek Rebouças, de 33 anos, por ter mando matar Pedro Freire da Silva, Jefferson Rodolfo Rabelo, Antônio Pereira Ferreira, Francisco Carlos de Sousa Maciel e Daniel Alves de Sousa, às 19h do dia 3 de abril de 2011, nas imediações do Espetinho do Truta, no bairro Aerporto II, em Mossoró-RN.

O julgamento começou às 8h, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Na acusação, o promotor de Justiça Lúcio Romero Marinho Pereira e na defesa do réu o advogado José Carlos Santana Câmara.  

Foram intimadas para prestar depoimento no júri Jefferson Rodolfo Rabelo, Francisca Giovana Nogueira da Costa e Luzia Sayonara Nogueira dos Santos.  Após as oitivas, o promotor Lúcio Romero Marinho pediu a condenação do réu por tentativa de homicídio em sua forma qualificada e o advogado Carlos Santos defendeu tese de absolvição.

 
O caso

Conforme o Ministério Público Estadual, John estava exibindo uma pistola ponto 40, que havia sido roubada de um policial rodoviário federal supostamente num acidente, no espetinho do Truta. Pedro Freire, que estava na companhia de Jefferson Rodolpho Rabelo, viu a cena e teria ligado para a polícia comunicando o fato por ele testemunhado.

John Gordinho, como é mais conhecido, saiu rapidamente do local. Segundo o MPRN, temendo ser investigado, John Gordinho procurou o adolescente Maximiliano Sales Lucas e propôs que este assassinasse Pedro Freire em troca de pagamento, entregando-lhe um revólver calibre 38 para que ele cometesse o homicídio mediamente promessa de pagamento.

Fechado o “negócio” com o adolescente, Antônio Arismar Henrique da Silva, sem profissão definida, foi designado para acompanhar o menor na execução de Pedro Freire. Os dois usaram uma motocicleta, pilotada por Antônio Arismar (Antônio Arismar não foi julgado nesta sexta, 10). Ao chegar no local, foram logo atirando. Todos correram. 

A forma como agiram, passou a ideia de que a intenção era matar Pedro Freire, e todos que estavam no local, no caso Jefferson, Antônio Pedro, Francisco Carlos e Daniel Alves da Silva. Só não conseguiram porque a vítima Jefferson Rodolpho Rabelo conseguiu reagir a tempo.

Apesar da explanação do Ministério Público, os argumentos do advogado Carlos Santana, ao que parece, foram mais convincentes, pois os sete jurados decidiram pela absolvição do réu.

O promotor Lúcio Romero Marinho deixou registrado na ata que vai recorrer da decisão.

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