20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍCIA
Da redação
13/11/2017 11:25
Atualizado
14/12/2018 01:19

Acusado de tentar matar duas vezes por R$ 5 mil pega 12 anos de prisão

Luiz José do Nascimento tentou, por duas vezes, matar Benedito Galdino, a mando a mulher dele, que queria ficar com os bens do marido. Ambos os crimes aconteceram em março de 2016.
O Tribunal do Júri Popular condenou nesta segunda-feira, 13, o pintor Luiz José do Nascimento, 50, a 12 anos de prisão por tentar matar, por duas vezes, Benedito Antônio Galdino da Silva, pela recompensa de R$ 5 mil. Ambos os crimes, que ocorreram em março de 2016, teriam sido encomendados por Ana Caririna Fernandes da Silva, esposa da vítima.

O julgamento aconteceu na manhã de hoje no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins. A sessão foi presidida pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

Segundo os autos do processo, Luiz José tentou matar Benedito Antônio no dia 27 de março de 2016, por estrangulamento, na comunidade de Passagem de Pedra. O esquema de como aconteceria foi planejado pela mulher da vítima, que tinha interesse em sua morte par ficar com os bens da vítima.

Sendo assim, Caririna atraiu o esposo para o local combinado com réu. Ao final do dia, Benedito deu uma carona de motocicleta a Luiz José. No meio do caminho, Benedito precisou parar, foi quando o réu aproveitou a oportunidade para tentar mata-lo enforcado com uma corda. A vítima ficou caída ao chão desacordada. Luiz fugiu do local porque uma terceira pessoa passou no local e o viu.

Na ocorrência, Benedito foi socorrido e resistiu.

Três dias depois, a esposa da vítima, Luiz José, José Pereira Xavier e Elenilson Aquino de Macedo tentaram novamente matar Benedito.

Primeiro, a esposa da vítima colocou “mil gato” no café e deu a seu esposo. Ele começou a passar mal e pediu para que sua esposa o levasse ao hospital. Ana Caririna, porém, ligou para seus comparsas e disse que a encontrassem no caminho para cumprir o plano.

No local combinado, Luiz José estrangulou Benedito, que ficou desacordado, sendo deixado no local. Diferente do que o réu achou, Benedito não havia morrido – ficou apenas desmaiado.

Mesmo debilitado, Benedito conseguiu se soltar das cordas a que estava amarrado, caminhou até a comunidade de Riacho Grande, onde tinha parentes. Descansou, procurou atendimento médico e em seguida, foi à polícia denunciar o crime.

Ainda conforme o inquérito policial, Ana Caririna prometeu R$ 5 mil aos réus – R$ 3 mil para Luiz José e o restante seria dividido entre Elenilson e José Pereira. A investigação policial apurou que Ana Caririna não aguentava mais viver com o marido, mas não queria deixa-lo porque ele a bancava financeiramente. Então, se ele morresse, ela ficaria com seus bens.

No julgamento, a acusação foi feita pela promotora de justiça Engracia Guiomar de Bezerra Monteiro e a defesa do réu foi feita pela advogada Paula Vasconcelos de Melo Braz. 

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