A presidente da Câmara de Mossoró, vereadora Izabel Montenegro (PMDB), protestou, mais uma vez, durante a sessão dessa terça-feira (28), sobre a situação do Hospital Duarte Filho, que foi demolido por uma instituição ligada a Hapvida.
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O hospital foi demolido e os vereadores da Casa questionam a destinação do terreno, que deveria servir para a população.
A vereadora declarou que recebeu a informação de que uma fundação chamada Ana Lima, criada em 1972, e que é o braço social da Hapvida, irá assumir o terreno. De acordo com Izabel Montenegro, essa é uma forma de utilizar o terreno de forma errada.
“No artigo 14 do estatuto social do Hospital Duarte Filho diz que, com a extinção da sociedade, o hospital deve passar para outra fundação. Mas que fundação é essa? Andei pesquisando e vi que a fundação faz apenas assistencialismo.”, disse.
O Hospital Duarte Filhom, conforme o estatuto da entidade de 1974 e atualizado em 2007, deveria ser repasada para uma instituição que preste serviços semelhantes, como a APAMIM ou a LIga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer.
A vereadora pediu intervenção do Ministério Público para reaver o hospital para o povo. “O hospital tem que continuar tendo atendimento filantrópico. Faço um apelo ao Ministério Público. Precisamos abraçar essa causa e impedir que o Hapvida tome o local.”.
Não é de hoje que a Câmara questiona a derrubada as escondidas do Hospital Duarte Filho. O vereador João Gentil cobrou, inclusive do MInistério Público Estadual, interferência para que o caso seja esclarecido. Segundo ele, o cidadão tem direito de saber o que está acontecendo.
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O advogado Jefferson Freire também entou no debate, tendo ingressado com petição no Ministério Público estadual para que o caso seja investigado.
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