16 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:47
ESTADO
Da redação
04/12/2017 09:07
Atualizado
14/12/2018 07:23

Porto-Ilha de Areia Branca é interditado pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Brasília

Segundo Companhia Dorcas do Rio Grande do Norte (CODERN), interdição se deu por questões documentais e não estruturais; mas que já estão em "pleno encaminhamento" para resolução.
CODERN
O Ministério do Trabalho e Emprego interditou, neste fim de semana, o Terminal Salinerio de Areia Branca (TERMISA), mais conhecido como porto-ilha. Segundo a Companhia Dorcas do Rio Grande do Norte (CODERN), a interdição se deu por questões documentais e não estruturais. A liberação, conforme a companhia, está em fase conclusiva. Até esta terça-feira, 5, deverá ser concluído 4 dos 5 documentos que faltam.

O diretor da empresa Salinor, Airtor Torres, disse ao portal NoAr, que a paralisação do trabalho vai afetar diretamente diversas atividades econômicas, entre elas, as empresas proprietárias das nove embarcações que transportam o sal. 

"Estas perdas que resultam em descumprimento de contratos, levam à perda de confiança na capacidade do sistema de garantir suprimento de sal, podendo, daí, ocorrerem outros prejuízos, até aqui não quantificados, mas que podem ser muitos expressivos", disse Torres.

A Companhia informou que está enviando toda a documentação necessária para solucionar a problemática junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Enfatiza ainda que a interdição não envolve questões estruturais, mas sim, em sua maior parte, à questões documentais, que já estão "em pleno encaminhamento de solução e estão em fase conclusiva".

As companhias que embarcam sal pelo Porto Ilha, Sal Maranata, Salinor, Ouro Branco demonstravam profunda preocupação com a interdição do Porto Ilha, por onde embarcam em média 2 milhões de toneladas de sal por ano, um terço da produção do Estado.

"Quem tá comemorando essa situação são os chilenos, nosso concorrentes diretos, que agora podem alegarem que não oferecemos segurança na entrega do produto dentro dos prazos nas indústrias, inclusive as brasileiras", lamenta um dos salineiros de Mossoró em contato com o MOSSORÓ HOJE.

Para ele, a interdição do Porto Ilha, a primeira da história, não poderia ter ocorrido em hipótese nenhuma. Por ano são embarcados 6 milhões de toneladas de sal do RN. 4 segue em caminhoes e 2 milhões pelo Porto Ilha. 

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