19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍCIA
Da redação
07/12/2017 14:40
Atualizado
13/12/2018 18:45

Audiência: Provas fracas preocupam o promotor Ítalo Moreira no caso Hiroito Falcão

A audiência de instrução e julgamento aconteceram na tarde noite desta quarta-feira, 6, no Fórum Municipal, em Mossoró. Ao todo, 16 testemunhas foram ouvidas
Três dos seis acusados de assassinar covardemente o servidor da UERN Hiroito Falcão negaram, em juízo, terem participado do crime, diferente do que falaram, na presença de advogados, aos delegados que investigaram o caso.

A audiência de instrução e julgamento aconteceu na tarde noite desta quarta-feira, 6, no Forum Municipal, em Mossoró. Ao todo, 16 testemunhas foram ouvidas. Provas fracas preocupa o promotor de Justiça Italo Moreira Martins.

Hiroíto Falcão estava em casa com sua família no dia 3 de junho deste ano, no Abolição II, quando chegou a quadrilha em sua residência, invadiram e o mataram a tiro. Um dos acusados, Ivonete Tintino da Silva, trabalhava na casa.

O outro acusado, Pedro Henrique da Silva, vivia com Ivonete Tintino da Silva. Os policiais perceberam nos videos de segurança das casas vizinhas que ele tinha um comportamento muito diferente do que seria um cidadão comum sendo vítima de assaltantes.

Ao questionarem sobre isto, na frente dos advogados dele, Pedro Henrique admitiu que havia sido convidado por assaltantes para assaltar a casa de Hiroito Falcão. Daí reveou os nomes de Michael Eduardo Rocha da Silva, Anderson Rcoha de Oliveira e Felipe Rodolfo da Silva.


(Anderson Rocha e Michael Rocha - foragidos)

Felipe Rodolfo foi assassinado (veja AQUI.) e os outros dois (Anderson Rcha e Michael Rocha) estão foragidos. O caso foi concluído e enviado a Justiça. Com base nesta narrativa, os promotores denunciaram os cinco acusados e tirou do processo o nome de Felipe Rodolfo.

Nesta quarta-feira, 6, os três réus presos foram levados a presença da juíza Ana Claudia Segundo da Cruz, da 2a Vara Criminal, e também do promotor de Justiça Italo Moreira Martins, Pedro Henrique mudou o depomento. Disse que não era verdade o que falou na Policia. Disse que foi pressionado.

Os outros dois, Ivonete Tintino e Jefferson Batista também seguiram dizendo que não sabem de nada. Como o processo é muito fraco em perícia tecnica, segundo o promotor de Justiça Italo Moreira Martins, restaram poucas provas consistentes contra os acusados. 

O processo contra os três réus que estão presos seguirá nos próximos dias para avaliação e parecer do Ministério Público Estadual. Em seguida seguirá aos advogados de defesa, que vão contrapor as colocações da promotoria. Por fim, o processo retorna ao juizo da 2a Vara Criminal para sentença.

Quanto a parte do processo contra Anderson Roha e Michael Rocha, que estão foragidos, quando forem presos ou se apresentarem à justiça, serão submetidos a uma audiência de instrução do mesmo jeito, inclusive com a presença das 16 testemunhas que falaram nesta quarta.

O promotor de Justiça Italo Moreira Martins, ao sair da audiência na noite desta quarta-feira, 6, se mostrou desanimado com o caso. "Vi contradições nas falas de Pedro Henrique e Ivonete Tintino, mas não consigo visualizar provas irretocáveis contra todos eles", diz o promotor.




 

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