19 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:06
POLÍCIA
Da redação
12/12/2017 13:33
Atualizado
14/12/2018 06:56

Acusados de matar o agente penitenciário federal Lucas Barbosa serão julgados quinta-feira, 14

Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz federal Orlan Donato, começa de 8 horas no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins
A sociedade mossoroenses vai se reunir no início da manhã da próxima quinta-feira, 14, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, para julgar os acusados de matar, com requintes de crueldade, o agente penitenciário federal Lucas Barbosa Costa.

Na época que raptado e executado, dia 17 de dezembro de 2012, Lucas Barbosa tinha 22 anos. Ele residia no Grande Alto São Manoel, onde foi raptado quando chegava em casa pelos assassinos e depois levado para uma estrada de barro na região Norte de Mossoró.
 
Os trabalhos do Tribunal do Júri Popular serão presididos pelo juiz federal Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal. O Ministério Público Federal não informou que vai representar a entidade no júri e também não consta quem são os advogados que vão representar os réus.
 
Os réus:
Expedito Luís de Carvalho, mais conhecido como ‘Luizinho’
Emerson Ricardo Cândido de Moraes, o ‘Magão’
Luciedson Soares de Silva, chamado de ‘Pirrola’
Antônio Vieira Ribeiro Júnior, que atende pelo apelido de ‘Juninho Queimado’
 
O caso
O Ministério Público Federal pediu a condenação dos acusados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A denúncia considera que o crime foi cometido por motivo fútil, de forma cruel e mediante meio que dificultou a defesa da vítima.
 
As investigações apontaram que, no dia do assassinato, por volta das 19h, o grupo estava realizando assaltos a casas no bairro do Alto de São Manoel, quando abordaram e dominaram a vítima no momento em que Lucas Barbosa se aproximava de sua casa. Ao identificar que se tratava de um agente penitenciário federal, os quatro decidiram matá-lo.
 
Ainda de acordo com a acusação, parte do grupo entrou no carro do agente e seguiu em direção à estrada da Raiz, enquanto o restante acompanhava o trajeto em outro veículo. Ao chegar ao destino, eles vestiram o uniforme de agente penitenciário na vítima e amarraram Lucas. Os denunciados atiraram pelo menos 14 vezes com pelo menos três pistolas.
 
O inquérito policial apurou que os quatro eram integrantes de uma quadrilha ainda maior, e também responsáveis por diversos outros crimes na cidade de Mossoró. Logo após assassinarem o agente, os acusados ainda esconderam o corpo do agente no matagal e colocaram fogo no carro dele.
 
As investigações também indicam que ‘Luizinho’ colocou seu chip no celular do agente penitenciário e fez diversas ligações para os demais membros da quadrilha, como forma de se comunicar diretamente do carro do agente com o outro automóvel utilizado na fuga.
 
“Nesse cenário, avulta que a intenção dos réus, após descobrirem que a vítima era um agente penitenciário federal, foi a de por fim à vida de Lucas Barbosa Costa, uma vez que este não fez um único disparo sequer e nem reagiu à suposta tentativa de assalto, enquanto os réus efetuaram mais de 14 tiros, todos eles certeiros e a maioria em regiões vitais, como tórax e cabeça”, descreve a denúncia do MPF.
 
Do G1.

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