Apontada como omissa com a violência, Rosalba reage: envia carta pedindo tropas federais em Mossoró

Apontada como omissa com a escalada de violência em Mossoro, a prefeita Rosalbal Ciarlini informa, reagiu. Através de sua assessoria de imprensa, informa que enviou carta (se foi via correio é sete dias para chegar) ao Ministério da Justiça pedindo tropas federais para reforçar o patrulhamento nas ruas de Mossoro/RN.

Em 2015, quando dos ataques das facções criminosas no Rio Grande do Norte, o então prefeito Francisco José Junior e o então secretário Alvibá Gomes juntaram todas as forças de segurança da cidade para atuar, de forma integrada, e, assim, conseguiram evitar que o caos instalado em Natal se estendesse a Mossoró.

A atuação integrada,  somando com o trabalho das Bases Integradas, que Rosalba Ciarlini desativou quando assumiu no início de 2017, conseguiu, além de evitar os ataques das facções criminosas, reduzir as ocorrêcias de assaltos e homicídios na cidade.

Veja mais
Com a atuação integrada, os índices de crimes caíram de forma satisfatória em Mossoró.

Este ano, sem a atuação integrada das forças de segurança e as bases integradas, o caos se instalou em Mossoró, com assassinatos, assaltos com vítimas baleadas, assassinatos e saques em lojas no Centro da cidade, levando medo a população não só da região periférica, mas principalmente nas áreas nobres da cidade.

O cenário se tornou tão grave, que o número de homicídios em 2016 já foi superado 28 Condutas Violentas Letais e Intencionais, sendo que um número elevando de homicídios e latrocínios ocorreram nas últimas semanas em função da omissão das autoridades locais.

Além de informar a poplação que enviou uma carta (talvez chegue em sete dias ao Ministério da Justiça), a Prefeitura de Mossoró também divulgou nas redes sociais as medidas que adotou para ajudar, de forma solta, no combate a violência. Segue abaixo.

Logo em seguida, o MOSSORO HOJE recebeu a seguinte mensagem fazendo referência a peça publicitária de Rosalba Ciarlini (à esquerda): "Mentira, ou Guarda Municipal e afirmo que isto é MENTIRA. Propaganda enganosa para enganar a popopulação. Nada mudou, a Guarda continua trabalhando do jeito que sempre trabalhou: sem estrutura, com combustível racionado. Na mesma precariedade de sempre", infoma o Guarda Municipal, pedindo para resguardar seu nome.



Segue a informação da prefeita Rosalba enviada aos veículos de comunicação.


Prefeita Rosalba pede ao Ministério da Justiça envio de tropas federais para Mossoró

 A prefeita Rosalba Ciarlini mandou carta ao Ministro da Justiça, Torquato Jardim, relatando que o problema de segurança pública que está ocorrendo no Rio Grande do Norte atinge fortemente Mossoró, segunda maior cidade do Estado. Na carta, a prefeita pede maior contingente das tropas federais no RN para que o Município receba reforço.

A prefeita argumenta que Mossoró não foi incluída nesse plano emergencial  e que possui cerca de 300.000 habitantes, é uma região metropolitana, considerada recentemente pelo próprio Governo Federal a capital do Semiárido brasileiro e está sofrendo com a paralisação da polícia militar no Estado e com o avanço da violência.

Muito embora a Prefeitura tenha determinado o aumento da carga de trabalho de sua Guarda Municipal, com patrulhamento 24 horas por dia, rondas, combustível extra para esse esforço (e isto só foi possível por estar em dia com os salários desses servidores e diárias operacionais), é sabido que o alcance das ações possíveis de uma Guarda Municipal não substitui nem se nivela ao das polícias Militar e Civil. Portanto, não é justo que uma cidade-polo como Mossoró fique desamparada e amedrontada uma vez que o Governo Federal determinou a chegada da Força Nacional ao Estado e esta não chegou à nossa cidade.

A prefeita espera sensibilidade do Ministério da Justiça, bem como do Governo do Estado, para encontrar caminhos com urgência no envio de tropas e outras medidas de segurança que tranquilizem a população.

O pedido de reforço foi encaminhado também ao Governo do Estado para que Mossoró seja contemplada com as tropas federais que já chegaram ao Rio Grande do Norte.