03 MAI 2024 | ATUALIZADO 09:29
ESTADO
Da redação
31/12/2017 08:08
Atualizado
26/05/2021 21:11

TJ-RN autoriza Robinson a remanejar R$ 225 milhões para pagar agentes da segurança

A decisão foi tomada pelo plantão judiciário neste sábado, 30, em resposta a um mandado de segurança enviado à Justiça pela Associação dos Delegados de Polícia do RN e Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública.
A decisão foi tomada pelo plantão judiciário neste sábado, 30, em resposta a um mandado de segurança enviado à Justiça pela Associação dos Delegados de Polícia do RN e Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública.
Apram | Divulgação
O desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, autoriou o governo do estado a remaejar R$ 225,7 milhões para pagar os salários dos servidores da Segurança Pública. 

A decisão foi tomada pelo plantão judiciário neste sábado, 30, em resposta a um mandado de segurança enviado à Justiça pela Associação dos Delegados de Polícia do RN e Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública.

Os policiais militares e bombeiros paralisaram o patrulhamento desde o dia 19 de dezembro, em protesto contra  atraso de salários. Os agentes de segurança decretaram a "Operação Segurança com Segurança" - ou seja, só saem às ruas com equipamentos com boas condições de uso.

Os policiais civis também iniciaram, em 20 de dezembro, a Operação Padrão, passando a atuar em regime de plantão.

Desde a paralisação dos agentes de segurança, a violência cresceu em todo o Estado, principalmente em Natal e Mossoró, onde aumentou o número de assaltos, arrombamentos e homicídios.

Na última terça-feira, 26, só Mossoró registrou em um dia 5 homicídios. 

O aumento da violência no Estado tomou repercussão nacional, e para tentar cessar o caos, enviou ofício ao Governo Federal, pedindo a presença das Forças Armadas no Estado, além do aumento do efetivo da Força Nacional. 

Entre sexta e sábado, cerca de 500 homens da Forças Armadas chegaram ao RN. Ao todo, três mil virão ao Estado.

Segundo o G1, no pedido à Justiça, as associações e sindicatos destacaram o atraso no pagamento dos salários, que considera verba alimentar, e argumentaram que ela tem prioridade entre as obrigações do governo.

O magistrado deferiu o pedido com a ressalva de que o estado terá 10 meses, a contar do início de 2018, para repor o dinheiro usado.

Com informações G1

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário