24 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
MOSSORÓ
Da redação
11/01/2018 12:23
Atualizado
14/12/2018 01:03

"Foi um pesadelo", diz mãe de gêmeas com epidermólise bolhosa sobre assalto à casa

A família foi feita de refém por mais de meia hora na madrugada da segunda, 8. Segundo a mãe Kaliane Porto de Morais, as meninas estão assustadas e não querem voltar para a casa.
Reprodução Facebook
A violência que assola Mossoró fez mais uma família de vítima na madrugada da última segunda-feira, 8. As gêmeas Maria Eduarda e Maria Heloísa, portadoras de Epidermólise Bolhosa, e seus pais tiveram sua residência invadida por dois bandidos armados.

Por meio do Facebook, a mãe Kaliane Porto desabafou sobre o ocorrido. Ela disse que a família teve que deixar a casa após o assalto por medo. As meninas, segundo ela, estão bastante assustadas e não querem voltar para a residência.

A família foi feita de refém por mais de meia hora.

"Foi horrível acordamos com as armas em nós e ameaçaram nos matar. Enquanto um ficava com a gente o outro levava as coisas. Com isso não estamos mais em casa. Não estamos seguros nem dentro de nossas casas. As meninas estão muito assustadas e não querem voltar pra casa. Foi um pesadelo", explicou Kaliane.

"Sou grata a Deus pelo cuidado e amor que teve em mais uma vez ter poupado nossas vidas. Só tenho a agradecer a Deus por tudo. O que levaram vai fazer falta? Vai sim. Quando conseguiremos comprar o que foi feito levado ? Isso só Deus sabe. Mas de uma coisa posso afirmar estou feliz e grata pelo grande livramento que Deus nos deu. Peço orações por nós e principalmente por minhas pequenas", desabafou a mãe das gêmeas.

A violência sofrida pela família é é a mesma que dezenas de outras passaram ao longo de 2017, quando houve um acréscimo de quase cinco vezes neste tipo de assalto à residências, se comparado com o mesmo período de 2016.

​Esse tipo de ocorrência ficou mais frequente devido a ausência de policiais militares nas ruas após ter sido extinto as bases integradas, através das quais a Prefeitura de Mossoró pagava diária para 140 policiais em dias de folga patrulhar as ruas da cidade.

Epidermólise bolhosa
Maria Eduarda e Maria Heloísa, de 10 anos, são portadoras de uma doença rara: a epidermólise bolhosa.

Epidermólise bolhosa é o nome que se dá a um grupo de doenças não contagiosas de pele, de caráter genético e hereditário. A principal característica da forma congênita é o aparecimento de bolhas, especialmente nas áreas de maior atrito, e nas mucosas. Lesões profundas podem produzir cicatrizes semelhantes às das queimaduras.

 

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