25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
MOSSORÓ
Da redação
23/01/2018 20:03
Atualizado
14/12/2018 01:11

Reclamando três meses sem receber, médicos ameaçam parar de atender nas UPAs em Mossoró

Prefeitura de Mossoró descumpre mais uma vez acordo feito na Justiça Federal de pagar, em dia, um parcelamento feito com os médicos e os repasses pelos serviços prestados nas UPAs e SVO
O serviço de saúde em Mossoró/RN, que já está caótico, caminha para ficar pior. Onde já falta medicamentos e prédios enfrentam sérios problemas estruturais, falta material básico trabalhar, também faltam médicos receber pelos serviços prestados em dia.

Reclamando três meses sem receber, médicos ameaçam parar dia primeiro de fevereiro.

A Prefeitura Municipal de Mossoró descumpriu novamente acordo com a justiça Federal no que se refere ao pagamento dos médicos que prestam serviços nas três Unidades de Pronto Atendimento e também no Serviço de Verificação de Óbito.

Em comunicado emitido neste dia 23 de janeiro, os médicos avisaram que vão suspender os serviços a partir do dia 1o de fevereiro, no caso de a Prefeitura de Mossoro não pagar os meses de outubro, novembro e dezembro.

Os médicos, através da SAMA - cooperativa médica que representa os profissionais, cobram também duas parcelas em atraso referente ao parcelamento feito na Justiça Federal de um débito referente a novembro, dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Na época, o débito da Prefeitura foi negociado para pagar em 15 parcelas.

A SAMA informa a sociedade mossoroense que espera que o Poder Judiciário adote as medidas possíveis para mediar junto ao município de Mossoro o pagamento dos profissionais, para que os serviços não sejam suspensos.

Neste sentido, a Justiça já marcou a data de segunda-feira, 29, da próxima semana para reunir a Prefeitura de Mossoró e a assessoria jurídica da SAMA para buscar uma saída amigável entre as partes. No caso de não haver acordo, a SAMA fala em pedir bloqueio judicial das contas da Prefeitura.

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