Seguindo o que aconteceu Mossoró (Chacina no Baile da Favela), a facção criminosa Guardião do Ceará atacou o que ela classifca como Comando Vermelho no Forro do Gago, deixando 14 mortos e mais de 10 feridos, no inicio da madrugada deste sábado, 27.
A informação é do
Diário do Nordeste.
O jornal informa que o Comando Vermelho estava realizando a festa no Forró do Gago e a Facção Guardião do Ceará atacou a festa atirando. As testemunhas relataram algo em torno de 30 minutos de tiros, causando maior chacina que estado já registrou.
Pelo menos 16 pessoas morreram no local da festa. Outras duas morreram a caminho do hospital. Várias pessoas foram socorridas, inclusive, em estado grave para hospitais do bairro e também para outros da Grande Fortaleza.
Apos a invasão dos atiradores na festa no Forró do Gago e começaram a atirar, houve grande desespero de quem estava no local. Muitos fugiram pelos telhados das casas vizinhas e outros conseguiram sair pelas laterais.
O maior número de vítimas são de mulheres, que não conseguiram sair rapido do local.
Os nomes das vítimas ainda não foram repassados a impresa pela Polícia do Ceará.
Nas redes sociais, os policiais encontraram membros da facção Guardião do Ceará comemorando o ataque, expondo as fotos das vítimas.
Chacinas no Ceará (informação do G1).
A maior chacina do Ceará com o número de mortos confirmados foi o caso que ficou conhecido com Chacina da Messejana, com a morte de 11 pessoas, a maioria adolescentes, ocorrida na madrugada de 12 de novembro de 2015.
Mais de 40 policiais foram presos suspeitos de envolvimento na sequência de homicídios, e 33 deles vão a julgamento. A suspeita é de que os policiais mataram os garotos como "retaliação" pelo assassinado de um policial militar, horas antes da chacina. Não há provas de que as vítimas da chacina tenham relação com a morte do policial.
Porto das Dunas
Em junho de 2017, seis homens foram mortos a tiros durante uma festa em uma casa de veraneio na Rua Búzios, no Porto das Dunas, em Aquiraz, Grande Fortaleza. Testemunhas relataram que um grupo forçou o portão principal usando um dos dois carros em que chegaram, entrou na casa e atirou. As vítimas foram atingidas no jardim e varandas da parte térrea. Um dos mortos foi Davi Saraiva Benigno, que já havia sido preso em uma operação contra tráfico de drogas sintéticas.