25 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:17
POLÍCIA
Da redação
11/02/2018 21:38
Atualizado
14/12/2018 08:58

Dez homens obrigam dona de casa a mostrar casa do sobrinho e o executam com tiros de doze

Para localizar a vítima e executa-lo, os atiradores ameaçaram as pessoas que estavam numa igreja e depois colocaram uma arma na cabeça de uma criança
Wilton
O adolescente Everton Alexsandro Alves da Silva, o Nonô, de 17 anos, residente no Assentamento São Sebastião, em Upanema, foi executado a tiros na noite deste domingo, 11, na Rua José Melo de Sousa, no loteamento do Santa Helena, zona norte de Mossoró-RN.

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A execução de Everton Alexsandro teve cenas de terrorismo. As testemunhas narraram em O Câmera que cerca de 10 homens fortemente armados foram na Igreja que a tia de Everton. Com o endereço de onde ela mora, foram até a residência. Ela cuidava de um bebê.

Os bandidos teriam colocado as armas de grosso calibre na cabeça da criança, ameaçando mata-la caso a mãe dele não apontasse onde Everton Alexsandro estava. Uma parte do bando foi pela frente da casa e a outra pelas portas dos fundos.

A mãe da criança foi levada pelos assassinos até a casa que Everton estava. No portão, os assassinos chamaram Nonô e quando ele abriu o portão, foi executado com dois tiros na cabeça e outro nas costas. Os crimes correram gritando “é tudo dois”, “é tudo dois”.

Na comunidade do Santa Helena não tem informações sobre Everton Alexsandro, conhecido por Nonô, que é do assentamento São Sebastião, zona rural de Upanema, que há poucos dias o Ministério Público Estadual, com apoio da PM e da PRF, fez operação contra o tráfico.

Os policiais que atenderam a ocorrência não souberam dizer se um caso tem relação com outro. Outra questão grave registrada no local é que o local não foi periciado, pois não havia este profissional disponível no plantão do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP).

Este é o registro de Conduta Violenta Letal e Intencional de número 39 este ano em Mossoró. Em 2017 foram 249 e em 2016 foram 217.

O fato de o local de crime não ter sido periciado termina por dificultar e muito as investigações do caso, que deve ser apurado em inquérito policial conduzido pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa, quem em Mossoró tem poucos policiais para investigar mais de 400 casos de crimes contra a vida ocorridos nos últimos quatro anos.

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