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ESTADO
Da redação
20/02/2018 12:16
Atualizado
12/12/2018 19:05

“Encerrar a greve não significa que a luta acabou", diz Sindsaúde-RN após 100 dias de protesto

Decisão foi tomada nesta terça-feira, 20, em assembleia realizada pela categoria. O Sindicato pontuou que ainda falta pagar o 13º salário dos servidores e finalizar o pagamento dos aposentados e pensionistas
Divulgação | Sindisaúde-RN
Na manhã desta terça-feira (20), cerca de 300 servidores da saúde do estado do Rio Grande do Norte se reuniram no auditório do Sinpol para avaliar a greve que completou 100 dias no dia de hoje. Após discussão da categoria, os servidores decidiram em ampla maioria encerrar a greve.

Foram 100 dias de acampamentos, ocupação na Seplan, ocupação na Assembleia Legislativa, atos, manifestações e de grandes enfrentamentos em defesa do salário em dia e de um calendário de pagamento.

Em meio à luta pelo salário em dia, os servidores foram surpreendidos com um pacote de ajuste fiscal do governador Robinson Faria (PSD), enviado em regime de urgência à Assembleia Legislativa do RN.

"Esse pacote sofreu uma dura resistência dos servidores públicos do estado, em especial às duas categorias que estavam em greve: A saúde e a UERN. E dois dos principais projetos foram derrotados. O da extinção dos adicionais por tempo de serviço (ADTS) e o que acabava com a paridade (igualdade) entre ativos, aposentados e pensionistas", informou o sindicato dos servidores da saúde.
 
Após muitos dias de protestos, os salários dos servidores da ativa estão regularizados. Durante a assembleia, pontuou-se que o governo ainda falta pagar o 13º salário e colocar em dia o pagamento dos aposentados e pensionistas, onde o salário de quem ganha acima de R$ 4 mil não foi finalizado. 

Os servidores ainda aprovaram a construção do dia 8 de março (Dia Internacional de Luta das Mulheres) e uma nova assembleia para o dia 16 de março.

Para o Sindsaúde-RN, a greve foi uma demonstração de luta e resistência dos servidores da saúde que estavam apenas buscando o que é de direito: receber o salário em dia.

“Encerrar a greve não significa que a luta acabou. Nós vamos continuar lutando em defesa dos nossos direitos, em defesa dos aposentados que estão com os salários atrasados e por melhores condições de trabalho na saúde desse Estado”, disse Manoel Egídio, Coordenador-geral do Sindsaúde-RN.

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