25 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:55
POLÍTICA
Da redação
20/02/2018 14:19
Atualizado
12/12/2018 13:30

STJ nega pedido de liberdade ao ex-ministro Henrique Alves

Peemedebista é investigado em operação que apura esquema de corrupção em fundo de investimentos na Caixa. Ao negarem liberdade, ministros entenderam que há risco de novos crimes.
Josemário Alves | Mossoró Hoje
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na tarde desta terça-feira, 20, o pedido de liberdade do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O pedido foi negado por 4 votos a 1.

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Henrique Alves é alvo de dois processos por suposto recebimento de propina - um deles por desvios na Caixa e o outro por desvios na construção da Arena das Dunas, em Natal. O político nega qualquer crime.

O pedido de liberdade foi apresentado pela defesa de Henrique em um dos processos que ele responde, decorrente da Operação Sépsis, que investiga um esquema de recebimento de propinas envolvendo o Fundo de Investimentos do FGTS, da Caixa.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal afirmou que Henrique e os demais investigados mantinham contas bancárias no exterior para receber propina.

No julgamento, a defesa de Henrique Alves alegou que não há provas que justifiquem a prisão do peemedebista. Já o MPF diz que novas movimentações nas contas podem acontecer, justificando a prisão do político.

Ao negarem o pedido de liberdade ao peemedebista, os ministros Rogerio Schietti Cruz (relator), Maria Thereza de Assis Moura, Nefi Cordeiro e Antônio Saldanha entenderam que, fora da prisão, há o risco de que ele cometa novos crimes.

Único ministro a votar a favor do habeas corpus, Sebastião Reis disse que o ex-ministro poderia ser alvo de outras medidas cautelares diversas à prisão, como prisão domiciliar ou outras restrições.

Caso Arena das Dunas
Henrique Alves também é investigado por suposto recebimento de propina na construção da Arena das Dunas. Neste caso, a defesa dele já conseguiu a reverter a prisão preventiva dele em prisão domiciliar. Hemrique foi preso em junho de 2017, em Natal, na operação que investiga este crime.

Com informações G1 Política 

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