03 MAI 2024 | ATUALIZADO 12:23
POLÍCIA
Da redação
26/02/2018 05:06
Atualizado
14/12/2018 08:11

Um ano após o massacre de Alcaçuz, penitenciária volta a registrar assassinatos

ITEP e Policia Civil foram acionados na madrugada desta segunda-feira, 26, para periciar e recolher dois corpos do Pavilhão V, um anexo do Complexo Penal de Alcaçuz; O delegado confirmou que foi homicídio
O complexo penal de Alcaçuz, localizado no município de Nízia Floresta, perto da grande Natal, voltou a registrar mortes de presos na madrugada desta segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018, pouco mais de um ano após o massacre de 2017. 

A informação foi confirmada pelo Instituto Técnico-científico de Policia, de Natal, que foi convocado para remover os dois corpos, que estavam no Pavilhão 5, que recebe o nome de Rogério Coutinho Madruga, um anexo ao complexo de Alcaçuz, na madrugada desta segunda-feira, 26.

No dia 16 de janeiro de 2017, os presos mataram, com requintes de crueldade, 26 presos. Os presos esfaquearam e deceparam uns dos outros. A guerra de facções dentro do maior presídio do Rio Grande do Norte foi transmitido em rede nacional, tendo o Governo Federal enviado reforços e recursos para resolver a questão.

Entretanto, voltou a acontecer novos crimes. Desta vez, no entanto, ainda não se tem informações do que teria ocorrido realmente dentro do presídio. Também não foi informado as condições que foram encontrados os corpos. As poucas informações que chegaram a mídia vieram do ITEP e da Polícia Civil.

A informação de que realmente se trata de homicidio foi confirmada ao G1, por exemplo, pelo delegado Eloy Xavir, do município de Nízia Floresta. Ele confirmou que realmente se trata de homicídio, mas que ainda não tem como definir quem os praticou. Os presos mortos serão oficialmente identificados no ITEP.

Extra-oficial o MOSSORÓ HOJE teve acesso a informação de que os presos são conhecidos Shakespeare Costa de Fran, o Sheik, filiado ao PCC, e o outro seria Lázaro Luiz de França Ferreira, o Nego Lázaro, também do PCC. Os dois cumprem pena por crimes de homicidio, assalto à mão armada e também tráfico.

O caso será investigado em inquérito policial.

Superlotado
O Complexo Penal de Alcaçuz está com aproximadamente 2.100 detentos, sendo que aproximadamente mil no Pavilhão V, que foi projetado para caber somente 400 presos. O déficit de vagas para presos no RN é de aproximadamente 5 mil vagas. O Governo do Estado informou, há poucos meses, que está construindo presídios no RN para desafogar as penitenciárias já existentes. As obras estão bem avançadas.
 

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