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ESTADO
Da redação
26/02/2018 13:26
Atualizado
13/12/2018 15:10

Reitor da UERN reforça necessidade de autonomia financeira

“Nós temos um projeto pronto e discutido com toda comunidade acadêmica”, frisou Pedro Fernandes em audiência com governo, professores e técnicos. Greve dos professores já dura mais de 100 dias.
Valéria Lima | Arquivo Mossoró Hoje
A audiência realizada nesta segunda-feira, 26, entre os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), reitoria e governo do Estado não rendeu frutos positivos. A greve da UERN completou 100 dias no dia 10 de fevereiro deste ano.

Na ocasião, o reitor Pedro Fernandes reforçou a necessidade de se aprovar a autonomia financeira da UERN. “Nós temos um projeto pronto e discutido com toda comunidade acadêmica”, frisou.

A reunião iniciou com fala da secretária chefe de gabinete Tatiana Mendes Cunha fazendo um apelo pelo fim do movimento paredista. Ela argumentou que os servidores da UERN não estão sós nessa situação de atrasos salariais. “Estamos preocupados com os alunos”, argumentou.

A palavra foi concedida a presidente da Aduern, Rivânia Moura, cobrou uma proposta de um calendário de pagamento por parte do Governo e lembrou que as últimas tentativas da atual administração não tiveram êxito. “Estamos abertos a pensar possibilidades”, avisou.


O presidente do Sintauern, Elineudo Melo, avaliou que a ausência de uma proposta concreta dificulta o fim da greve. “Fica muito difícil retornar as nossas bases com essa conversa porque a nossa categoria não vai aceitar”, declarou.

A coordenadora do DCE Glisiany Plúvia lembrou que preferia estar em sala de aula, mas lamentou que a falta de alternativas impede o fim da greve. “Eu queria estar estudando e não estar aqui numa reunião sem qualquer proposta”, afirmou.

O reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto criticou a ausência de propostas para se chegar a um entendimento. “Estamos em uma situação que não existe uma proposta que seja clara. A gente vem aqui hoje sentar para buscar uma alternativa”, frisou.

Em seguida, Pedro Fernandes reforçou a necessidade do governador se fazer presente nas reuniões e apresentou ofícios solicitando a presença de Robinson Faria nas negociações. “Nós precisamos encontrar uma alternativa para que a gente retome as atividades porque quem forma professores no interior do Estado somos nós”, acrescentou.

O deputado estadual Souza Neto reforçou as cobranças por uma proposta. “O que não pode é a gente sair de uma reunião como essa sem nada de concreto. A gente precisa sair dessa reunião com alguma coisa”, declarou.

A deputada estadual Larissa Rosado disse não entender como o Governo do Estado não consegue apresentar uma proposta. “Venho aqui reforçar o apelo dos professores, técnicos e alunos. Converso tanto com vocês quanto com doutora Tatiana. Os trabalhadores querem voltar, mas é desmoralizante esse retorno sem proposta. É importante que a gente saia com uma proposta daqui”, destacou.

O secretário estadual de planejamento Gustavo Nogueira explicou que a arrecadação é para arcar com despesas e ela está menor do que 2014, mas disse viver a expectativa de que a situação melhore. “Mas são necessárias receitas extraordinárias para que o Estado ponha a folha em dia”, declarou.

Os representantes do Governo do Estado não apresentaram propostas alegando a situação financeira que ainda é difícil.




 

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