POLÍCIA
Da redação
05/03/2018 10:56
Atualizado
14/12/2018 05:33
Acusado de matar comerciante com tiro no olho e balear PM em carreata política vai a Júri nesta terça
Homicídio e tentativa de homicídio aconteceram no noite do dia 20 de setembro de 2016, no bairro Belo Horizonte; Este é o primeiro julgamento de uma sequencia de 31 agendados pela Justiça até o dia 30 de maio
Nesta terça-feira, 6, será levado a julgamento popular o carroceiro Leandro Silva de Abreu, o Garajau, de 22 anos, acusado matar a tiros o comerciante Francisco Mendes de Almeida Junior e tentar matar o policial militar Jocildo Fábio Gonçálves da Silva, no dia 20 de setembro de 2016, durante uma carreata política no bairro Belo Horizonte, zona sul de Mossoró-RN.
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A denúncia do Ministério Público Estadual detalha como aconteceu o crime.
O acusado fugiu do local do crime, mas terminou preso tempos depois, em operação da Polícia Militar. Na ocasião, reagiu sendo necessário os policiais atirarem nele para captura-lo.
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Este julgamento é o primeiro de uma sequencia de 31 agendados pelo juiz Vagnos Kelly Figueiro de Medeiros, nesta primeira convocação do Tribunal do Júri Popular de 2018.
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Os trabalhos estão previstos de serem iniciados às 8h30, com o sorteio do Conselho de Sentença. Com o júri instalado, começa a oitiva do réu. Não tem previsão de oitiva de testemunhas em plenário.
Após ouvir o réu, começam os debates. O primeiro a falar é o representate do Ministério Público Estadual, que terá 90 minutos para expor o caso. A defesa terá o mesmo tempo para apresentar as alegativas do réu.
O promotor Hermínio Perez Sousa Junior deve pedir a condenação do réu Leandro Silva, o Garajau, por homicidio qualificado, com relação a Francisco Mendes, e por tentativa de homicídio sua forma qualificada contra o PM Jocildo Fábio.
A defesa do réu, conforme previsto em Lei, será representada no Tribunal do Júri Popular pelo defensor público Daniel Melo da Fonseca, que deve definir sua estrategia de atuação após depoimento do réu e a fala do promotor de Justiça.
O julgamento está previsto de terminar no início da tarde, com o Conselho de Sentença (tem autonomia para decidir o que achar mais justo dentro do que é previsto em lei) decidindo pela punição ou não do réu Leandro Abreu, o Garajau.
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