O empresário potiguar Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo, não confirmou diretamente sua possível candidatura à presidência da República nas eleições deste ano.
No entanto, seu nome é apontado como favorito por muitos representantes da classe empresarial do Rio Grande do Norte, que acompanham o Movimento Brasil 200, lançado nesta segunda-feira, 5, em Mossoró.
O evento contou com a presença de muitos jovens, empresários e representantes lojistas de Mossoró e região, que levantaram o nome de Flávio Rocha como a saída para a atual situação econômica vivida no Brasil.
Flávio Rocha afirmou que o Movimento Brasil 200, encabeçado por ele no cenário nacional, tem como objetivo debater a liberdade econômica no Brasil.
“Nós estamos muito felizes em ver que a gente está conseguindo servir as nossas ideias, que é cobrar a existência de um projeto político, que ainda não existe e que deu certo no mundo todo, que é a liberdade econômica, o Brasil 200 serve a esta causa”, afirmou Rocha, enfatizando que o movimento surgiu no momento mais angustiante de sua vida, no entrave entre o Ministério Público do Trabalho e as confecções de costura da Guararapes – do qual Flávio faz parte.
Em vários momentos de sua fala, Rocha criticou a atuação de poderes como o Ministério Público do Trabalho. “Muitas dessas cidades nunca tiveram gente com carteira assinada, toda a população vivendo do assistencialismo do governo, é uma coisa desoladora, mas chega uma oficina dessa, motivada por empreendedorismo local, a transformação é instantânea, é como o deserto recebendo uma chuva, eu estava me sentindo kits com minha consciência, Deus foi muito bom porque realmente meu sonho está virando realidade, transformando a vida de pessoas”, afirmou Rocha.
O empresário mossoroense Tião Couto, que foi candidato a prefeito de Mossoró nas eleições de 2016, destacou a importância do movimento e, principalmente, a necessidade de mudança.
“Nós mossoroenses começamos um movimento parecido em 2015/2016 quando não suportavámos mais ver o nosos Estado em queda livre, é possível mudar, temos que acreditar, estou tentando dizer que é possível, agora se a gente continuar na moita, se a gente continuar aguardando que eles façam pela gente, eles vão se perpetuar no poder", afirmou Tião Couto.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte, Afrânio Miranda, destacou que, apesar do Brasil 200, ter surgido com empresários, o movimento é feito por cidadãos inconformados como a situação do país.
"Esse movimento não é apenas de empresários, é o movimento dos cidadãos que não aceitam mais esse modelo de gestão pública que no Brasil hoje tem, não aceitam pagar mais impostos do que já está pagando, a gente tem que mudar esse jogo, nós nordestinos estamos aqui, defendemos esses ideais, todos nós desejamos ter um Brasil diferente do que é hoje, acho que não deixar mais sem impunidade, hoje tudo que acontece é porque tem impunidade, eu acredito que nos ideais do Brasil 200 deve ter, qualquer pessoa que meter a mão no dinheiro público não apenas vai ser preso, ele só sai da cadeia quando devolver o que passou a mão", afirmou o empresário.
Outros empresários de diversos ramos do Estado se mantiveram na mesma linha de pensamento de Afrânio, levantando o nome de Flávio Rocha como forte para a presidência da República. São eles: Luiz Barcelos, da Agrícola Famosa, Amaro Sales, presidente da Federação das Indústrias do RN (FIERN), Tião Couto e Jorge do Rosário. O músico potiguar Dorgival Dantas também participou do evento.
Durante a solenidade, o empresário Francisco Souto Sobrinho, conhecido como Soutinho, foi homenageado com uma comenda.