23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
Da redação
07/03/2018 12:02
Atualizado
13/12/2018 18:09

Júri inocenta pintor acusado de balear ex-mulher durante briga sobre pensão alimentícia em Mossoró

Conselho de Sentença, formado por 7 jurados, absolveu Flávio Laurentino da Silva. Ele era acusado de tentar matar a ex-mulher em setembro de 2016. Na época, ela foi até a casa dele cobrar a pensão alimentícia do filho
Cedida
O Tribunal do Júri Popular absolveu na manhã desta quarta-feira, 7, o pintor Flávio Laurentino da Silva, 48 anos, acusado de balear a ex-mulher durante uma discussão em setembro de 2016, no Conjunto Integração, em Mossoró. O júri foi realizado no Fórum Municipal de Mossoró.

O Conselho de Sentença, formado por sete jurados, entendeu que Flávio Laurentino é inocente no caso, apesar de ter reconhecido que ele realmente atirou no pescoço da ex-mulher, que lhe cobrava pensão. O promotor de justiça Ítalo Moreira Martins vai recorrer da decisão. "Havia provas", disse.

Segundo os autos, a vítima Jussara Nascmento foi à casa do acusado cobrar a pensão alimentícia do filho. Eles conversavam sobre o assunto quando a mulher de Laurentino entrou na conversa. Então, começou-se uma discussão entre as duas mulheres. Ambas teriam se armado com faca.

O promotor de Justiça Italo Moreira destacou que neste momento o acusado teria sacado a arma e efetuado disparos na tentativa de conter as duas mulheres. "Ele acabou acertando a região cervical da ex-mulher e fugiu do local", informa o promotor de Justiça.

Ainda conforme o promotor, esta versão está no depoimento da vítima e está no laudo médico do hospital. Entretanto, em seu depoimento no julgamento desta quarta-feira, 7, Laurentino disse que nao atirou. Não usou arma de fogo. Ele afirmou que atirou uma banda de tijolo na direção da ex mulher.

E durante o julgamento do Conselho de Senteça na sala secreta, os jurados reconheceram que realmente Laurentino atirou com arma de fogo na ex mulher, mas, porém, entenderam que ele não merecia ser punido pelo crime e o absolveram. 

O júri foi presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A defesa do réu foi feita pelo defensor público Nélito Lima Ferreira Neto.

Este é o segundo júri popular de um total de 31 que estão agendados para as próximas semanas. O júri ocorre no Fórum Municipal de Mossoró, localizado no bairro Costa e Silva, zona leste de Mossoró-RN.

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